Interseccionalidade e encruzilhada: exuzilhamentos
DOI:
https://doi.org/10.18617/liinc.v17i2.5783Palavras-chave:
Interseccionalidade, Encruzilhada, Exuzilhada, RepresentaçãoResumo
A partir de questões suscitadas pelas palestras de Maria Aparecida Moura e Bianca Santana no encontro Decolonialidade e Ciência da Informação: veredas dialógicas, o artigo faz uma comparação inicial entre três conceitos distintos, mas correlatos: interseccionalidade, encruzilhada e exuzilhada. Para isso, toma como referência principal textos de Patricia Hill Collins e Sirma Bilge, Leda Maria Martins e Cidinha da Silva, respectivamente. Nesse percurso, avalia o modo como cada conceito busca representar a complexidade e heterogeneidade de experiências marginalizadas ou rarefeitas. Considerando alguns dilemas do primeiro conceito, entende que os dois últimos podem nos sugerir um conceito não essencialista de representação. Em todo caso, o artigo marca o início de uma discussão, aberta a outros caminhos e transformações, sublinhando o diálogo como "processo vital móvel"
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