Beyond the description of difference: notes on the intersectional roulette method for communication studies

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v17i2.5715

Keywords:

Intersectionality, Communication, Methodology, Intersectional Roulette

Abstract

This paper aims to deepen the debate about the method of intersectional roulette for studies in Communication, understanding that the proposal triggers categories and markers of difference (gender, race, class, age, sexuality, weight, geolocation and disability) that are distinct, complex and in repeated dispute. By understanding that the articulation of different identity avenues mobilizes profound debates regarding, among other things, their sociological and cultural foundations, the intersectional proposition not only recognizes them but is also constituted by these assumptions, claiming analyses in conformity with the complexity of the markers and their structures of oppression. It is proposed here, therefore, to expand the discussion on intersectional roulette, articulating important knowledge and analytical steps for its applicability, as well as sketching the silhouette of a communicational object analysis – Body Positive movement on Instagram - from this methodological project

References

AIRES, A. De gorda à plus size: a moda do tamanho grande. São Paulo: Estação das letras e cores, 2019

ANZALDÚA, Gloria. Borderlands/La Frontera: The New Mestiza. San Francisco: Aunt LuteBooks, 1987.

BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Nova Fronteira, 2014.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: Feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

CARRERA, F. Roleta interseccional: proposta metodológica para análises em Comunicação. E-Compós. https://doi.org/10.30962/ec.2198, 2020

CARNEIRO, Sueli. Gênero Raça e Ascensão Social. Revista Estudos Feministas, v. 3, n. 2, p.544, 1995.

CASTRO, Gisela GS. Precisamos discutir o idadismo na comunicação. Comunicação & educação, v. 20, n. 2, p. 101-114, 2015.

COLLINS, Patricia Hill. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo, v. 5, n. 1, p. 6-17, 2017.

COLLINS, Patricia Hill. Black feminist thought: Knowledge, consciousness, and the politics of empowerment. Nova York: Routledge, 2002.

CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the intersection of race and sex: A black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. u. Chi. Legal f., p. 139, 1989.

CWYNAR-HORTA, Jessica. The commodification of the body positive movement on Instagram. Stream: Culture/Politics/Technology, v. 8, n. 2, p. 36-56, 2016.

D’ANTINO, Maria Eloísa Famá. Deficiência e a mensagem reveladora da instituição especializada: Dimensões imagética e textual. Tese IP/USP. São Paulo, 2001.

DEVULSKY, A. Colorismo. Coleção Feminismos plurais. 1ª edição, 2021

DO LAGO, Luciana Corrêa. Desigualdades e segregação na metrópole: o Rio de Janeiro em tempo de crise. Observatório IPPUR/UFRJ-FASE, 2000.

DO NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. Editora Perspectiva SA, 2016.

FERNANDES, Ana Paula; DENARI, Fatima Elisabeth. Pessoa com deficiência: estigma e identidade. Revista da FAEEBA, v. 26, n. 50, p. 77, 2017.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988.

GELEHRTER, Ruth. Precisamos perguntar o que os idosos desejam. Entrevista. Radis, nº 216, 2020

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade. Tradução: Mathias Lambert, v. 4, 1988.

GONZALEZ, Lelia. Por um feminismo afrolatinoamericano. Revista Isis Internacional,

Santiago, v. 9, p. 133-141, 1988.

GONZALEZ, Lelia. A Juventude Negra Brasileira. In: GONZALEZ, Lelia. Primavera para as rosas negras: Lélia Gonzalez em primeira pessoa. São Paulo: Diáspora Africana, 2018.

GROHMANN, Rafael do Nascimento. As classes sociais na comunicação: sentidos teóricos do conceito. 2016. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.

KUHN, Martin. Síndrome de Down e mídia: uma análise da questão do estigma na propaganda institucional. ACTA Científica - Ciências Humanas - 2º Semestre - 2005

MAGALHÃES, Rita; CARDOSO, Ana Paula. A pessoa com deficiência e a crise das identidades na contemporaneidade. Cadernos de Pesquisa, v. 40, n. 139, p. 45-61, 2010.

MARANHO, Elisa Peres; CONTIERO, Lucinéia; DE MARINGÁ, Cesumar–Centro Universitário. O riso na publicidade: uma estratégia de luta. In: IX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul-Intercom. São Paulo. 2008.

MARTINS, Vírnia; CARRERA, Fernanda. Body positive no Instagram. Razón y Palabra, v. 24, n. 109, 2020.

MURDOCK, Graham. Comunicação contemporânea e questões de classe. Revista MATRIZes, São Paulo, v. 2 n. 2, p.31-56, 2009.

PALACIOS, A. Velhice, palavra quase proibida; terceira idade, expressão quase hegemônica: apontamentos sobre o conceito de mudança discursiva na publicidade contemporânea. XX Encontro da Associação Portuguesa de Linguisitca (APL). Lisboa, 2004

PELINSON, Fabiana. Usos dialetais e preconceito linguístico na telenovela “joia rara”. InterteXto, v. 9, n. 1, 2016.

QUIJANO, Anibal. Colonialidade, poder, globalização e democracia. Novos rumos, v. 37, n. 17, p. 4-28, 2002.

ROMUALDO, Jonas A. Linguagem e estratificação social. Cadernos de Estudos Lingüísticos, v. 2, p. 11-22, 1981.

SÁ, Simone; POLIVANOV, Beatriz. Auto-reflexividade, coerência expressiva e performance como categorias para análise dos sites de redes sociais. Contemporânea, v. 10, n. 3, p. 574-596, 2012.

SCHUCMAN, L. V. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

VIEIRA, T. R. (org) Minorias Sexuais: direitos e preconceitos. 1 ed. Brasília: Editora Consultex, 2012.

YOSHINO, NL. A normatização do corpo em excesso [tese]. Campinas: Faculdade de Ciências Médicas Universidade Estadual de Campinas; 2010.

Published

30/11/2021

Issue

Section

Decoloniality and Information Science: dialogical pathways

How to Cite

CARRERA, Fernanda. Beyond the description of difference: notes on the intersectional roulette method for communication studies. Liinc em Revista, [S. l.], v. 17, n. 2, p. e5715, 2021. DOI: 10.18617/liinc.v17i2.5715. Disponível em: https://revista.ibict.br/liinc/article/view/5715. Acesso em: 31 jul. 2025.