Digital citizenship and network technology: communication, algorithms and civic applications

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v18i2.6070

Keywords:

Digital citizenship, democracy, digital communication, mobile apps, internet

Abstract

With strong expectations of gradual and transformative contributions to democracies around the world, the development of cyberspace and of network communication, was seen from the beginning as the great pro-democracy potential throughout the world. On the other hand, they were also common from the beginning, and have been gaining strength, the contrary positions that see in the development of the "global computer network" a growth and strengthening of values aligned with the neoliberal order, in which the principles democratic lose space or are despised in favor of capital. From the systematic review of the literature, we confront the reflections related to network technology in contemporary times with aspects related to democracy, the exercise of citizenship and the concentration of media and unidirectional flows of information and communication. After inserting network technology in the context of democracy and citizenship, we situate the elements that directly interfere with citizen practices in the digital environment: surveillance capitalism, algorithms, disinformation and the use of civic applications and social networks on mobile devices for the exercise of digital citizenship. The results suggest that current colonizing practices are echoed in historical practices related to communication and that without profound changes in the social order, new technological environments are ineffective instruments for the solution of historical communicational problems

Author Biographies

  • Caroline Kraus Luvizotto, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Bauru, SP, Brasil

    Doutora em Ciências Sociais pela Unesp – Universidade Estadual Paulista.

    Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Unesp – Universidade Estadual Paulista, Bauru, SP, Brasil.

  • Kárita Emanuelle Ribeiro Sena, Associação Brasileira de Comunicação Pública em Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil

    Doutora em Comunicação pela Unesp – Universidade Estadual Paulista.

    Coordenadora da Associação Brasileira de Comunicação Pública em Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil.

References

BARBOSA, B., 2018. Robôs nas mídias sociais: uma análise sobre a gênese e o desenvolvimento do fenômeno social bots. (Mestrado Profissional em Indústrias Criativas) – Programa de Pós-graduação em Indústrias Criativas da Universidade Católica de Pernambuco, Recife.

BRUNO, F.; et al., 2018. Tecnopolíticas da Vigilância: perspectivas da margem. São Paulo: Boitempo.

CÁDIMA, F. O., 2016. (des)controlo da internet: bad bots, astroturfing e flogging. Revista Brasileira de História da Mídia. vol. 05, n. 02, jul.-dez.

CASTELLS, M., 2013. Redes de indignação e esperança. Movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: ZAHAR.

CASTELLS, M., 2018. Ruptura: a crise da democracia liberal. Rio de Janeiro: Zahar.

DAHLBERG, L., 2004. Net-Public Sphere Research: beyond the “first phase”. The Public, vol. 11, n.º 1, Ljubljana. [Acesso 01 julho 2022]. Disponível em https://bit.ly/3wUZNER.

DAHLGREN, P., 2005. The Internet, Public Spheres, and Political Communication: Dispersion and Deliberation. Journal Political Communication, vol. 22. pp. 147-162.

DARDOT, P.; LAVAL. C., 2016. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo.

DARDOT, P.; LAVAL. C., 2017. Comum: ensaio sobre a revolução do século XXI. São Paulo: Boitempo.

DARNTON, R., 2017. The True History of Fake News. [Acesso 02 julho 2022]. Disponível em https://bit.ly/3MXA6ZX.

DELEUZE, G., 1992) Post-scriptum. Sobre as sociedades de controle. Conversações: 1972-1990. Rio de Janeiro: Ed. 34.

ECO, U. 1993. Apocalípticos e integrados. São Paulo: Perspectiva.

FEENBERG, A., 2015. Tecnologia, Modernidade e Democracia. Lisboa: MIT Portugal.

FEIJÓ, V. C., et al., 2013. Heurística para avaliação de usabilidade em interfaces de aplicativos smartphones: utilidade, produtividade e imersão. Design e Tecnologia. [Acesso 02 julho 2022]. Disponível em https://doi.org/10.23972/det2013iss06pp33-42.

GALVÃO, M. C. B.; RICARTE, I. L. M. 2019. Revisão sistemática da literatura: conceituação, produção e publicação. Logeion: Filosofia da Informação, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 57–73.

GOMES, W., 2018. A democracia no mundo digital: histórias, problemas e temas. São Paulo: Edições Sesc SP.

GOMES, J.; et al., 2018. Aplicativos cívicos: apropriação de dados abertos governamentais pela sociedade. XIX Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, Enancib, 22 a 26 de out. 2018, Londrina, p. 3153-3167.

LEFEBVRE, G., 2017. Welcome to a new era of bots! [Acesso 01 julho 2022]. Disponível em: https://bit.ly/3NZ9BUn

LIMA, C., 2017. Aplicativos móveis de interesse público: limites e possibilidades para a cidadania no Brasil. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). Brasília, UnB.

LOPEZ, D., 2015. Mutações da narrativa radiofônica em dispositivos móveis digitais: funcionalidades e potencialidades como determinantes na construção da notícia. In: CANAVILHAS, J.; SATUF, I. (orgs.). Jornalismo para dispositivos móveis produção, distribuição e consumo. Covilã: UBI Labcom.

LUVIZOTTO, C.; SENA, K., 2018. Comunicación publica y redes sociales - Una convergencia necesaria. Razón y Palabra. [Acesso 24 de junho 2022]. Disponível em https://bit.ly/3LQGktq

MAINIERI, T.; RIBEIRO, E., 2011. A comunicação pública como processo para o exercício da cidadania: o papel das mídias sociais na sociedade democrática. Organicom. Ano 8, n. 14.

MEJÍAS, U. & COULDRY, N., 2019. Colonialismo de datos: repensando la relación de los datos masivos con el sujeto contemporáneo. Virtualis, 10 (18), p. 78-97.

MOUNK, Y., 2019. O povo contra a democracia: por que nossa liberdade corre perigo e como salvá-la. São Paulo: Companhia das Letras.

PINTO, M.; et al., 2018. Desinformação em eleições: desequilíbrios acelerados pelas tecnologias. São Paulo. [Acesso 24 junho 2022]. Disponível em https://bit.ly/3MZDMKU

RAMONET, I., 2016. El Imperio de la Vigilancia. Nadie esta a salvo de la red global de espionaje. Buenos Aires: Capital Intelectual.

RECUERO, R., 2012. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina.

RECUERO, R.; GRUZD, M., 2019. A. Cascatas de Fake News Políticas: um estudo de caso no Twitter. Galaxia. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-25542019239035

RIBEIRO, G., 2018. O “Infocalipse” vem aí. São Paulo. [Acesso 20 junho 2022]. Disponível em https://bit.ly/3PRZxhp

ROTHBERG, D.; VALENÇA, A., 2014. Comunicação pública para cidadania no avanço das redes sociais oficiais. Revista Interamericana de Comunicação Midiática. v. 13. n. 26.

RUEDIGER, M. A., 2017. Robôs, redes sociais e política no Brasil: estudo sobre interferências ilegítimas no debate público na web, riscos à democracia e processo eleitoral de 2018. Rio de Janeiro: FGV, DAPP.

SÁ, S., 2015. O jornalismo televisivo e os dispositivos móveis: o aumento das imagens amadoras. In: J. CANAVILHAS; I. SATUF (org.). Jornalismo para dispositivos móveis produção, distribuição e consumo. Covilã: UBI Labcom.

SANTINI, R. M.; CARVALHO, H. 2019. Plataformas online de participação cidadã: meta-síntese e avaliação crítica de seus impactos sociais e políticos. Comunicação e sociedade, 36, pp. 163-182.

SENA, K.; LUVIZOTTO, C. K., 2019. Desinformação e Contra-Narrativas no período pré-eleitoral: uma análise do fact-checking nas campanhas para Presidência do Brasil em 2018. Compolítica 2019. Anais [...]. Brasília: Universidade de Brasília. https://bit.ly/3wV0gqI

SILVA, S.; et al., 2016. Democracia digital, comunicação política e redes: teoria e prática. Rio de Janeiro: Folio Digital.

SILVEIRA, S., 2018. A noção de modulação e os sistemas algorítmicos. In: SOUZA, J.; et. al. (orgs.). A Sociedade de Controle, manipulação e modulação nas redes digitais. São Paulo: Hedra.

VAN DIJCK, J., 2017. Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social. Matrizes. [Acesso 02 julho 2022]. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v11i1p39-59

VANZINI, K. V. S.; ROTHBERG, D. 2021. Conversação política em páginas de juventudes partidárias no Facebook: testando ideais habermasianos. Comunicação & Sociedade v. 43, p. 77-110.

WARDLE, C.; DERAKHSHAN, H., 2017. Information disorder: Toward an interdisciplinary framework for research and policy making. Council of Europe report. [Acesso 27 junho 2022]. Disponível em https://bit.ly/38Piukp

ZUBOFF, S., 2015. Big Other: Surveillance Capitalism and the Prospects of an Information Civilization. Journal of Information Technology, 30 (1), pp. 75–89.

ZUBOFF, S., 2019. The Age of Surveillance Capitalism: The Fight for a Human Future at the New Frontier of Power. London: PublicAffairs.

Published

19/11/2022

Issue

Section

O papel dos algoritmos e das plataformas digitais em contextos sociopolíticos

How to Cite

Digital citizenship and network technology: communication, algorithms and civic applications. Liinc em Revista, [S. l.], v. 18, n. 2, p. e6070, 2022. DOI: 10.18617/liinc.v18i2.6070. Disponível em: https://revista.ibict.br/liinc/article/view/6070. Acesso em: 14 mar. 2025.