Produção e comunicação científica como estratégias da formação profissional do cientista da informação

Autores

  • Maria das Graças Targino Universidade Federal do Piauí / Universidade Federal da Paraíba.

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v45i1.1890

Palavras-chave:

Produção científica, Comunicação científica, Formação profissional, Cientista da informação

Resumo

A partir da premissa de que os elementos – produção e comunicação científica – são estratégias definitivas para a formação profissional do cientista da informação, retoma-se, a princípio, a concepção ampla da ciência. Em se tratando da produção científica, a polêmica gira em torno de discussão antiga e, paradoxalmente, atual, quanto à produção per se ou ao produtivismo, ou seja, à importância da qualidade ou da quantidade. Para que os cientistas da informação tragam à tona conhecimentos inovadores que fortaleçam sua função na tessitura social, precisam considerar o entrelaçamento inevitável entre produção e comunicação para o avanço da ciência e tecnologia. Isto porque, no Brasil, há prevalência de medidas avaliativas de órgãos de fomento ao ensino de pós-graduação e à pesquisa, as quais, com frequência, são controversas, pois tendem a desconsiderar a singularidade das (sub) áreas, de objetos de estudo e de regiões. Logo, o objetivo central do paper é defender a produtividade, na acepção de eficiência produtiva ou rendimento com qualidade em vez do produtivismo acadêmico, resultante da regulação e do controle de avaliação “oficial”, cujo traço marcante é a ênfase no aspecto quantitativo da produção em detrimento da qualidade em segmentos distintos do cotidiano do homem contemporâneo. Para tanto, recorre-se ao procedimento metodológico descritivo referencial, apoiado em fontes bibliográficas atualizadas que contemplem a produtividade, objeto de uma série de pesquisas, que nem conduzem a soluções unívocas nem tampouco a conclusões definitivas, mas a reflexões acerca de sua relevância para a formação profissional do cientista da informação, opondo-se ao produtivismo exacerbado.

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Biografia do Autor

  • Maria das Graças Targino, Universidade Federal do Piauí / Universidade Federal da Paraíba.
    Pós-Doutorado pela Instituto Interuniversitario de Iberoamérica da Universidad de Salamanca (USAL), Espanha. Doutora em Ciências da Informação pela Universidade de Brasília (UnB) – Brasília, DF - Brasil. Professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) – PB , Brasil. Professora do Quadro da Equipe de Produção de Texto Científico vinculada à Universidade Aberta do Brasil (UAB) / Centro de Educação Aberta a Distância (CEAD) / Universidade Federal do Piauí (UFPI) – PI, Brasil.

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Publicado

08/12/2017

Edição

Seção

Artigos de opinião