Modelo cognitivo de liderança empreendedora

Autores

  • Luciano Vignochi
  • Álvaro Guillermo Rojas Lezana
  • Patrícia de Andrade Paines

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v48i2.4779

Palavras-chave:

Empreendedorismo, Liderança, Estilos cognitivos, Flexibilidade cognitiva, Incerteza

Resumo

A liderança empreendedora é uma competência decisiva para identificar oportunidades e empreender em ambientes incertos. A adaptabilidade em ambientes de oportunidades incertas pode ser investigada por meio dos processos cognitivos segundo diferentes estilos cognitivos e graus de flexibilidade cognitiva. Embora seja uma competência crucial para o enfrentamento da incerteza, a liderança empreendedora é pouco explorada como resultado da interação entre estilos cognitivos e flexibilidade. Os estudos atuais carecem de simulações realistas para investigar processos cognitivos em relação ao comportamento de liderança empreendedora.O problema em estudo consiste em dimensionar um modelo cognitivo de liderança empreendedora considerando oportunidades para adaptação em ambientes incertos. A pergunta de pesquisa é “Como dimensionar um modelo cognitivo de liderança empreendedora baseado em estilos e flexibilidade?” O objetivo é estabelecer as dimensões de um modelo cognitivo de liderança empreendedora. Os procedimentos metodológicos consistem em um estudo bibliográfico para a formação do constructo teórico, um quase experimento composto pela aplicação de questionários Cognitive Style Index, Cognitive Flexibility Scale, High Entrepreneurship, Leadership, and Professionalism e observação protocolada de uma simulação de oportunidade para empreender, o “Marshmallow Challenge”. A amostra é composta por acadêmicos de cursos de graduação em que a disciplina de empreendedorismo compõe a grade curricular e por participantes de capacitações em empreendedorismo. Um pré-teste com 68 acadêmicos de um curso de Ciências Contábeis mostrou que o estilo predominante na amostra total é o adaptativo. Não houve alteração de estilo e flexibilidade considerando-se antes e depois da disciplina de empreendedorismo, provavelmente, devido ao tamanho e homogeneidade da amostra. Por outro lado, este resultado pode reforçar a importância não só do conhecimento formal, mas da ação comportamental na aprendizagem da liderança empreendedora. Para os acadêmicos que não cursaram a disciplina, a propensão ao risco é inversamente proporcional à liderança empreendedora. Para os que cursaram, o potencial de inovação soma-se à liderança empreendedora. É proposto um modelo que agrega dimensões de liderança empreendedora com sete hipóteses de investigação futura.

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Biografia do Autor

  • Luciano Vignochi
    Pesquisador de pós-doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) SC - Brasil. Pós-Doutorado pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) SC - Brasil. Doutor em Engenharia de Produção & Sistemas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Brasil, com período sanduíche em Universidad Politécnica de Madrid - Espanha.
  • Álvaro Guillermo Rojas Lezana

    Doutor em Ingeniería Industrial pela Universidad Politécnica de Madrid (UPM) - Espanha. Professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Florianópolis, SC - Brasil.

  • Patrícia de Andrade Paines
    Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Brasil. Professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Florianópolis, SC – Brasil.

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Publicado

06/09/2019