Do signo ao tesauro: contribuições de três correntes da linguagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v51i1.5543

Palavras-chave:

Signo; Linguagem Documentária; Organização do Conhecimento; Teoria do Conceito; Tesauros

Resumo

A organização do conhecimento possui uma relação estreita com a linguagem. Na elaboração de tesauros, é importante refletir sobre a influência e as marcas da linguagem natural. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa é analisar algumas teorias relacionadas à linguagem, cujo objeto de estudo seja o signo, como a Semiologia, a Semiótica peirceana e a Semiologia ideológica bakhtiniana, a fim de compreender a configuração do signo no processo de representação e mediação da realidade, e promoção da significação e de sua revitalização e, assim, reconhecer sua condição como tesauro aplicado aos recursos informacionais. Para tanto, aplicou-se uma metodologia do tipo qualitativa, de caráter exploratório, estabelecendo uma análise crítica a partir de revisão bibliográfica. Dessa maneira, busca contribuir para a Organização do Conhecimento na compreensão do papel das teorias do signo na elaboração de tesauros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do autor

Alexandre Robson Martines, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)

Doutorando em Ciência da Informação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) – SP - Brasil. Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) – SP - Brasil.

 

Walter Moreira, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)

Livre-docência pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) –  SP – Brasil. Doutor em Ciência da Informação pela Universidade de São Paulo (USP) – SP - Brasil. Professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) – Marília, SP – Brasil.

Carlos Cândido de Almeida, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)

Livre-docência pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) – SP - Brasil. Pós-Doutorado pela Universidad de Zaragoza (UNIZAR) - Espanha. Doutor em Ciência da Informação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) -  Brasil. Professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) – Marília, SP – Brasil.

Referências

ALMEIDA, C. C.. Peirce e a Organização da Informação: contribuições teóricas da Semiótica e do Pragmatismo. 2009. 416 f. Tese (Doutorado) - Curso de Ciência da Informação, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2009.

BAKHTIN, M. M. (V.N. Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico da linguagem. São Paulo: Hicitec, 2006.

BARITÉ, Mario. Organizacion del conocimiento: un nuevo marco teorico-conceptual en bibliotecologia y documentacion. In: CARRARA, Kester (Org.). Educação, universidade e pesquisa: textos completos do III simpósio em filosofia e ciência: paradigmas do conhecimento no final do milênio. Marília: Unesp-Marília-Publicacoes; São Paulo: FAPESP, 2001. p. 35-60.

BARTHES, R. Elementos da Semiologia. São Paulo: Cultrix, 1971.

BLIKSTEIN, I. Kaspar Hauser ou A fabricação da realidade. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1985.

BOURDIEU, P. Coisas Ditas. Trad. Cássia R. da Silveira e Denise Moreno Pegorim; revisão técnica Paula Montero. São Paulo: Brasiliense, 2004.

CASTILHO, Ataliba T. Noca gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2016.

CUNHA, A. G. Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa. Assistentes Cláudio Mello Sobrinho et al. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

DAHLBERG, I. Teoria do conceito. Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, p. 101-107, 1978a.

DIAS, C. A. Terminologia: conceitos e aplicações. Ciência da Informação, [s.l.], v. 29, n. 1, p.90-92. FapUNIFESP (SciELO). Recuperado em out. 2000. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-19652000000100009.

DUBOIS, J et al. Dicionário de Linguística. Trad. Bras. Izidoro Blikstein et al. São Paulo: Cultrix, 1998.

GARCÍA GUTIÉRREZ, A. L. A Epistemología de la documentación. Barcelona: Stonberg, 2011.

GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J. Dicionário de Semiótica. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2016.

HJORLAND, B. Concept theory. Journal of the American Society for Information Science and Technology, v. 60, n. 8, p. 1519-1536, 2009.

LARA, M. L. L. G.; TÁLAMO, M. F. G. M. Uma experiência na interface linguística documentária e terminologia. DataGramaZero, v. 8, n. 5, 2007.
OTLET, P. Tratado da documentação: o livro sobre o livro, teria e prática. Trad. Taiguara Villela Aldabalde et al. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2018.

PEIRCE, C.S. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2017.

SANTAELLA, L. O que é semiótica. 1.ed. São Paulo: Brasiliense, 2008.

SANTOS, J. C. F.; MOREIRA, W. Skos: uma análise sobre as abordagens e suas as aplicações na ciência da informação. Informação & Informação, v.23, n3, pp.362-389, 2018.

SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. Trad. Bras. Antônio Chelini et al. São Paulo: Cultrix. 2006.

SILVEIRA, L. F. B. Curso de Semiótica geral. São Paulo: Quartier Latin, 2007.

Downloads

Publicado

11/03/2022

Como citar

Robson Martines, A., Moreira, W. ., & Cândido de Almeida, C. (2022). Do signo ao tesauro: contribuições de três correntes da linguagem. Ciência Da Informação, 51(1). https://doi.org/10.18225/ci.inf.v51i1.5543

Edição

Seção

Artigos