A Lei Áurea da pesquisa no Brasil e a aurora da Ciência da Informação: uma volta no tempo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v50i2.5714

Palavras-chave:

Pesquisa científica brasileira, Ciência da Informação, Sistemas de informação de pesquisa, CRIS, Instituições de pesquisa

Resumo

Estruturas de financiamento da pesquisa científica na administração pública de um país são condição necessária para que sistemas de informação de pesquisa corrente possam entrar em funcionamento, abrangendo todo o ciclo de informação. O artigo associa historicamente a criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em 1951, ao primeiro sistema brasileiro de informação de pesquisa corrente no país, o sistema CAPESQ (Cadastro de Pesquisa), desenvolvido pelo Instituto Brasileiro
de Bibliografia e Documentação (IBBD) a partir de 1962. Esse sistema, inovador à época, teve sua execução bem-sucedida, inclusive no processamento por computadores de grande porte. A pesquisa se caracteriza como exploratória, e o método adotado foi a revisão bibliográfica, complementada com informações oficiais extraídas de portais de instituições governamentais de pesquisa. A análise histórica permite compreender a criação da primeira instituição de financiamento da pesquisa brasileira, o CNPq, como processo dinâmico, envolvendo atores de diferentes esferas de atuação, e não apenas cientistas ou funcionários de governo. A nascente Ciência da Informação é historiada em fatos que marcaram a transposição do ideal de cooperação e intercâmbio internacional de informações para o controle bibliográfico da informação científica associado a seu financiamento.

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Biografia do Autor

  • Hélia de Sousa Chaves, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)

    Doutoranda em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília (UnB) - Brasília, DF - Brasil. Mestre em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília (UnB) - Brasil. Analista em Ciência e Tecnologia pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) - Brasília, DF - Brasil.

  • Lillian Maria Araujo de Rezende Alvares, Universidade de Brasília (UnB)

    Pós-Doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – SC - Brasil. Pós-Doutorado pela Universitat Jaume I (UJI) - Espanha. Doutora em Ciências da Informação pela Universidade de Brasília (UnB) - Brasília, DF - Brasil, em co-tutela com a Université du Sud Toulon-Var (USTV) - França. Professora da Universidade de Brasília (UnB) - Brasília, DF - Brasil.

  • Maria de Nazaré Freitas Pereira, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)

    Doutora em Ciências Humanas pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) - Brasil. Professora aposentada do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Rio de Janeiro, RJ – Brasil.

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31/12/2021

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