Segurança de dados pessoais sob a ótica da arquitetura da informação
DOI:
https://doi.org/10.18225/ci.inf.v53i.6751Palavras-chave:
dados, segurança da informação, organizações contábeisResumo
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD vem trazendo mudanças de comportamento nos diversos ambientes organizacionais quanto à forma de coletar, armazenar, recuperar e eliminar dados. Cabe ressaltar que esses aspectos têm relação com a Arquitetura da Informação, que também é impactada, uma vez que influem na forma como os dados são tratados. Analisar as estratégias adotadas pelas organizações contábeis do Estado da Paraíba, como medida de segurança de dados pessoais, à luz dos recursos da arquitetura da informação. Foi realizada uma pesquisa exploratória, bibliográfica, com estudo de casos múltiplos, analisando os dados testados estatisticamente com o auxílio do programa Statistical Package for Social Science – SPSS, através de formulário de questões. Observou-se nas 88 organizações contábeis pesquisadas, que a maioria dos entrevistados realiza com muita frequência backups com uso de senhas, atualização de softwares de segurança e rotinas de armazenamento de dados. Essa medida possibilita a redução na ocorrência de invasão de hackers no sistema, sendo importante para que se tenha o mínimo de segurança. Observou-se ainda que as médias apresentam as demais medidas de segurança de maneira visivelmente uniforme. Assim, conclui-se que as organizações contábeis estão, ainda que de forma incipiente, buscando se adequar às mudanças impostas pela LGPD, o que possibilita aprimorar as estratégias oferecidas pela Arquitetura da Informação. Foi possível constatar relações entre LGPD e a Arquitetura da Informação, de certa forma os serviços contábeis da amostra analisada necessitam adotar medidas para aprimorar a segurança da informação.
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Referências
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