Informação de diagnóstico, democracia e inclusão digital

Autores

  • Danilo Rothberg Universidade Federal de São Carlos, São Carlos - SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v5i1.292

Palavras-chave:

Democracia, Inclusão, Informação de Diagnóstico, Internet, Aprendizado

Resumo

Do ponto de vista da inclusão informacional e cognitiva, a informação deve apresentar certas características para servir ao aprofundamento democrático. O ambiente informacional de uma democracia precisa confrontar sistemas de crenças dogmáticos e dar suporte a análises de diagnóstico de compensações entre os efeitos de políticas públicas, que devem ser enquadradas nos aspectos de benefícios esperados e contrapartidas necessárias, com dados sobre antecedentes, alternativas, desafios, demandas, limites, possíveis desdobramentos, prazos e custos de implementação etc. Há evidências empíricas de que a internet pode ser um suporte eficiente para a expressão de quadros de informação de diagnóstico, conforme discute este artigo.

 

Referências

BEAUDOIN, C. E. The internet's impact on international knowledge. New Media and Society, v. 10, n. 3, p. 455-474, 2008.

CAMPBELL, A. et al. The american voter. Chicago: The University of Chicago Press, 1960.

CEPIK, M. Direito à informação: situação legal e desafios. Informática Pública, v. 2, n. 2, p. 43-56, 2000.

CONVERSE, P. E. The nature of belief systems in mass publics. In: APTER, David E. (ed.). Ideology and discontent. Glencoe, Illinois: Free Press, p. 206-261, 1964.

COULDRY, N. Culture and citizenship: The missing link? European Journal of Cultural Studies, v. 9, n. 3, p. 321-339, 2006.

DAHRENDORF, R. O conflito social moderno. Rio de Janeiro: Zahar; São Paulo: Edusp, 1992.

DUTTA-BERGMAN, M. J. Interpersonal communication after 9/11 via telephone and internet: a theory of channel complementarity. New Media and Society, v. 6, n. 5, p. 659-673, 2004.

EVELAND, W. P.; DUNWOODY, S. User control and structural isomorphism or disorientation and cognitive load?: learning from the web versus print. Communication Research, v. 28, n. 1, p. 48-78, 2001.

EVELAND, W. P.; MARTON JR., K.; SEO, M. Moving beyond ‘just the facts’: the influence of online news on the content and structure of public affairs knowledge. Communication Research, v. 31 n. 1, p. 82-108, 2004.

_________________. Learning from the news in campaign 2000: an experimental comparison of TV news, newspapers and online news. Media Psychology, v. 4, n. 4, p. 353-378, 2002.

FELDMAN, S. Structure and consistency in public opinion: the role of core beliefs and values. American Journal of Political Science, v. 32, n. 2, p. 416-440, 1988.

FRIEDMAN, J. Public competence in normative and positive theory: neglected implications of “The nature of belief systems in mass publics”. Critical Review, v. 18, n. 1-3, p. I-XLIII, 2006.

GILENS, M. Political ignorance and collective policy preferences. The American Political Science Review, v. 95, n. 2, p. 379-396, 2001.

KUKLINSKI, J. H.; QUIRK, P. J.; JERIT, J.; RICH, R. F. The political environment and citizen competence. American Journal of Political Science, v. 45, n. 2, p. 410-424, 2001.

LIPPMAN, W. Public opinion. Nova York: Free Press, 1997.

MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.

REIS, F. W. Identidade, política e a teoria da escolha racional. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 3, n. 6, p. 26-38, 1988.

SCHUDSON, M. The varieties of civic experience. Citizenship studies, v. 10, n. 5, p. 591-606, 2006.

SKITKA, L. J.; TETLOCK, P. E. Providing public assistance: cognitive and motivational processes underlying liberal and conservative policy preferences. Journal of Personality and Social Psychology, v. 65, n. 6, p. 1205-1223, 1993.

Downloads

Publicado

29/04/2009

Edição

Seção

Inclusão digital: para quê e para quem?