Uma Uma reflexão sobre o direito ao esquecimento e sua relação com as máquinas sociais
o direito de desconectar-se
DOI:
https://doi.org/10.18617/liinc.v11i1.784Palavras-chave:
Máquinas Sociais, Direito ao Esquecimento, Conexão, Esquecimento, Internet.Resumo
Trata-se de uma reflexão sobre o direito ao esquecimento no contexto das máquinas sociais que atuam hoje na web 3.0, bem como uma apresentação da “nova” conjuntura de distribuição da informação. A reflexão foi baseada em uma pesquisa bibliográfica e apresenta como resultado a ineficácia da forma como o direito ao esquecimento vem sendo aplicado mediante as complexas estruturas de conexão existentes entre usuários, software social e dispositivos (hardware) concebidos para colaborar entre si. Desta forma, desconectar-se, mais do que um direito, torna-se um dever para quem escolhe ser esquecido.
Referências
AKOUN, A. Sobre o tempo. In: CASALEGNO, Federico. Memória cotidiana: comunidades e comunicação na era das redes. Porto Alegre: Sulina, 2006.
BARABÁSI, A. Linked: How everything is connected to everything else and what it means for business, science, and everyday life. Basic Books, 2014.
BURÉGIO, V., MEIRA, S., ROSA, N. Social machines: a unified paradigm to describe social web-oriented systems. In Proceedings of the 22nd international conference on World Wide Web companion, 2013, New York. Anais… New York, p. 885-890, 2013.
CASTELLS, M. A sociedade em rede: A era da informação: economia, sociedade e cultura vol. 1. Editora Paz e Terra, 1999.
CHRISTAKIS, N.; FOWLER, J. Connected: The surprising power of our social networks and how they shape our lives. Little, Brown, 2009.
CUNHA, M. A Memória na era da reconexão e do esquecimento. Em Questão, v. 9, n. 5, 2011.
DODEBEI, V.; GOUVEIA, I. Memória do futuro no ciberespaço: entre lembrar e esquecer. DataGramaZero-Revista de Ciência da Informação, v. 2, n. 17, 2008.
FERREIRA, J; AMARAL, A. Memória eletrônica e desterritorialização. Política & Sociedade, v. 4, p.137-166, abr. 2004.
FIELDS, R. Memórias que ficam. Scientific American Brasil, v.3, n. 34, p. 61-67, mar. 2005.
FLEICHER, P. Our thoughts on the right to be forgotten. 2012. Disponível em: < http://googlepolicyeurope.blogspot.com.br/2012/02/our-thoughts-on-right-to-be-forgotten.html>. Acesso em: 16 jan. 2015.
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Ed. 34, 1993.
________. Filosofia World: o mercado, o ciberespaço, a consciência. 2000.
________. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 2003.
________. From social computing to reflexive collective intelligence: The IEML research program. Information Sciences, v. 180, n. 1, p. 71-94, 2010.
LIMA, A.; AMARAL, S. O direito ao esquecimento na sociedade do superinformacionismo. ETIC-ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, v. 9, n. 9, 2014.
MEIRA, S. O Meio é... Programável! Folha de São Paulo. 2010. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2207201026.htm. Último acesso em 10/01/2014.
MEIRA, S., BURÉGIO, V., NASCIMENTO, L., FIGUEIREDO, E., NETO, M. ENCARNAÇÃO, B., GARCIA, V. The Emerging Web of Social Machines. In. IEEE 35th Annual Computer Software, 2011. Seatle. Anais... Seatle. 2011.
MONTEIRO, D.; CARELLI, A. E.; PICKLER, M. E. V. A ciência da informação, memória e esquecimento. Data Grama Zero, Revista de Ciência da Informação, v. 9, n. 6, 2008.
PREECE, C., CLARKE, R. Google “right to be forgotten”: Everything you need to know. 2014. Disponível em: <http://www.itpro.co.uk/security/22378/google-right-to-be-forgotten-everything-you-need-to-know>. Acesso em: 12 jan. 2015.
RAIMUNDO, J. Uma nova frente de proteção de dados pessoais: a (im) possibilidade de assegurar um eventual direito ao esquecimento. 2012. 70 f. Dissertação de Mestrados (Mestrado em direito) – Universidade de Direito, Universidade do Porto, Porto, Portugal. 2012.
RIBEIRO, R. D. P. Memória e contemporaneidade: as tecnologias da informação como construção histórica. 2003. Disponível em: <http://www.comciencia.br/reportagens/memoria/13.shtml.> Acesso em: 08/12/2014.
RICOEUR, P. A memória, a história, o esquecimento. Unicamp, 2007.
ROUSH, W. Social machines: Computing means connecting. TECHNOLOGY REVIEW-MANCHESTER, v. 108, n. 8, p. 44, 2005.
SEMMELHACK, P. Social Machines: How to Develop Connected Products that Change Customers' Lives. John Wiley & Sons, 2013.
SHADBOLT, N. R., SMITH, D. A., SIMPERL, E., VAN KLEEK, M., YANG, Y., HALL, W.. Towards a classification framework for social machines. In Proceedings of the 22nd international conference on World Wide Web companion, 2013, New York. Anais… New York, p. 905-912, 2013.
SHAVIRO, S. Connected: Or what it means to live in the Network Society. University of Minnesota Press, 2003.
SULLIVAN, D. How Google’s New “Right To Be Forgotten” Form Works: An Explainer. 2014. Disponível em: <http://searchengineland.com/google-right-to-be-forgotten-form-192837>. Acesso em: 16 dez. 2014.
UNIÃO EUROPEIA. The EU Data Protection Reform 2012: Making Europe the Standard Setter for Modern Data Protection Rules in the Digital Age. Disponível em: <http://europa.eu/rapid/press-release_SPEECH-12-26_en.htm>. Acesso em: 12 jan. 2015.
WATTS, D. Six degrees: The science of a connected age. WW Norton & Company, 2004.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Célio Andrade Santana Júnior, Camila Oliveira de Almeida Lima, Amanda Maria de Almeida Nunes

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Liinc em Revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Consulte a Política de Acesso Livre e Autoarquivamento para informações permissão de depósitos de versões pré-print de manuscritos e artigos submetidos ou publicados à/pela Liinc em Revista.
Liinc em Revista, publicada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, é licenciada sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC BY 4.0