Uma Uma reflexão sobre o direito ao esquecimento e sua relação com as máquinas sociais

o direito de desconectar-se

Autores

  • Célio Andrade Santana Júnior Universidade Federal de Pernambuco. Recife - PE, Brasil.
  • Camila Oliveira de Almeida Lima Universidade Federal de Pernambuco. Recife - PE, Brasil.
  • Amanda Maria de Almeida Nunes Universidade Federal de Pernambuco. Recife - PE, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v11i1.784

Palavras-chave:

Máquinas Sociais, Direito ao Esquecimento, Conexão, Esquecimento, Internet.

Resumo

Trata-se de uma reflexão sobre o direito ao esquecimento no contexto das máquinas sociais que atuam hoje na web 3.0, bem como uma apresentação da “nova” conjuntura de distribuição da informação. A reflexão foi baseada em uma pesquisa bibliográfica e apresenta como resultado a ineficácia da forma como o direito ao esquecimento vem sendo aplicado mediante as complexas estruturas de conexão existentes entre usuários, software social e dispositivos (hardware) concebidos para colaborar entre si. Desta forma, desconectar-se, mais do que um direito, torna-se um dever para quem escolhe ser esquecido.

 

Referências

AKOUN, A. Sobre o tempo. In: CASALEGNO, Federico. Memória cotidiana: comunidades e comunicação na era das redes. Porto Alegre: Sulina, 2006.

BARABÁSI, A. Linked: How everything is connected to everything else and what it means for business, science, and everyday life. Basic Books, 2014.

BURÉGIO, V., MEIRA, S., ROSA, N. Social machines: a unified paradigm to describe social web-oriented systems. In Proceedings of the 22nd international conference on World Wide Web companion, 2013, New York. Anais… New York, p. 885-890, 2013.

CASTELLS, M. A sociedade em rede: A era da informação: economia, sociedade e cultura vol. 1. Editora Paz e Terra, 1999.

CHRISTAKIS, N.; FOWLER, J. Connected: The surprising power of our social networks and how they shape our lives. Little, Brown, 2009.

CUNHA, M. A Memória na era da reconexão e do esquecimento. Em Questão, v. 9, n. 5, 2011.

DODEBEI, V.; GOUVEIA, I. Memória do futuro no ciberespaço: entre lembrar e esquecer. DataGramaZero-Revista de Ciência da Informação, v. 2, n. 17, 2008.

FERREIRA, J; AMARAL, A. Memória eletrônica e desterritorialização. Política & Sociedade, v. 4, p.137-166, abr. 2004.

FIELDS, R. Memórias que ficam. Scientific American Brasil, v.3, n. 34, p. 61-67, mar. 2005.

FLEICHER, P. Our thoughts on the right to be forgotten. 2012. Disponível em: < http://googlepolicyeurope.blogspot.com.br/2012/02/our-thoughts-on-right-to-be-forgotten.html>. Acesso em: 16 jan. 2015.

LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Ed. 34, 1993.

________. Filosofia World: o mercado, o ciberespaço, a consciência. 2000.

________. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 2003.

________. From social computing to reflexive collective intelligence: The IEML research program. Information Sciences, v. 180, n. 1, p. 71-94, 2010.

LIMA, A.; AMARAL, S. O direito ao esquecimento na sociedade do superinformacionismo. ETIC-ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, v. 9, n. 9, 2014.

MEIRA, S. O Meio é... Programável! Folha de São Paulo. 2010. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2207201026.htm. Último acesso em 10/01/2014.

MEIRA, S., BURÉGIO, V., NASCIMENTO, L., FIGUEIREDO, E., NETO, M. ENCARNAÇÃO, B., GARCIA, V. The Emerging Web of Social Machines. In. IEEE 35th Annual Computer Software, 2011. Seatle. Anais... Seatle. 2011.

MONTEIRO, D.; CARELLI, A. E.; PICKLER, M. E. V. A ciência da informação, memória e esquecimento. Data Grama Zero, Revista de Ciência da Informação, v. 9, n. 6, 2008.

PREECE, C., CLARKE, R. Google “right to be forgotten”: Everything you need to know. 2014. Disponível em: <http://www.itpro.co.uk/security/22378/google-right-to-be-forgotten-everything-you-need-to-know>. Acesso em: 12 jan. 2015.

RAIMUNDO, J. Uma nova frente de proteção de dados pessoais: a (im) possibilidade de assegurar um eventual direito ao esquecimento. 2012. 70 f. Dissertação de Mestrados (Mestrado em direito) – Universidade de Direito, Universidade do Porto, Porto, Portugal. 2012.

RIBEIRO, R. D. P. Memória e contemporaneidade: as tecnologias da informação como construção histórica. 2003. Disponível em: <http://www.comciencia.br/reportagens/memoria/13.shtml.> Acesso em: 08/12/2014.

RICOEUR, P. A memória, a história, o esquecimento. Unicamp, 2007.

ROUSH, W. Social machines: Computing means connecting. TECHNOLOGY REVIEW-MANCHESTER, v. 108, n. 8, p. 44, 2005.

SEMMELHACK, P. Social Machines: How to Develop Connected Products that Change Customers' Lives. John Wiley & Sons, 2013.

SHADBOLT, N. R., SMITH, D. A., SIMPERL, E., VAN KLEEK, M., YANG, Y., HALL, W.. Towards a classification framework for social machines. In Proceedings of the 22nd international conference on World Wide Web companion, 2013, New York. Anais… New York, p. 905-912, 2013.

SHAVIRO, S. Connected: Or what it means to live in the Network Society. University of Minnesota Press, 2003.

SULLIVAN, D. How Google’s New “Right To Be Forgotten” Form Works: An Explainer. 2014. Disponível em: <http://searchengineland.com/google-right-to-be-forgotten-form-192837>. Acesso em: 16 dez. 2014.

UNIÃO EUROPEIA. The EU Data Protection Reform 2012: Making Europe the Standard Setter for Modern Data Protection Rules in the Digital Age. Disponível em: <http://europa.eu/rapid/press-release_SPEECH-12-26_en.htm>. Acesso em: 12 jan. 2015.

WATTS, D. Six degrees: The science of a connected age. WW Norton & Company, 2004.

Downloads

Publicado

24/05/2015

Edição

Seção

Memória na era digital: desafios às humanidades e aos estudos da informação