Entre a poesia e a ciência da informação
reapropriações do cinema found footage nos domínios digitais
DOI:
https://doi.org/10.18617/liinc.v14i2.4185Palavras-chave:
Cinema Found footage, Informação, Mediação, Reapropriação, YouTubeResumo
O artigo trata de deslocamentos da informação nos territórios do found footage (cinema de reapropriação de arquivo) e do YouTube, a partir do filme Sem título # 3: E para que poetas em tempo de pobreza? (2016). Na pesquisa explicativa, descritiva e exploratória que tem o estudo de caso como método, são abordadas as confluências e coinfluências entre mediação e enunciação no arquivístico século XXI. Aponta a hipótese de que o found footage pode ser um método de mediação da informação. Um procedimento operacional para se entender os fenômenos da imagem nos campos do audiovisual, das tecnologias da informação e comunicação, e das ciências da informação
Referências
ALMEIDA, Marco Antônio (2009). Informação, tecnologia e mediações culturais. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 14, número especial, p. 184-200.
ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo Francisco (2009). Mediação da informação e múltiplas linguagens. Tendências da pesquisa brasileira em ciência da informação, v. 2, n. 1, p. 89-103, jan. / dez. Disponível em: <http://inseer.ibict.br/ancib/index.php/tpbci/article/view/17/39>. Acesso em: 05 jan. 2018.
BARDIN, Laurence (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
BOLETIM Bibliográfico Biblioteca Mário de Andrade (1984). São Paulo, v. 45, n. 1/4, jan./dez.
BOLTER, Jay David; GRUSIN, Richard (2000). Remediation: understanding new media. Cambridge, Massachusetts: The Massachusetts Institute of Technology Press.
BORGES, Jorge Luis (2007). Ficções. São Paulo: Companhia das Letras.
_________________ (2001). Prologos de la Biblioteca de Babel. Madrid: Alianza.
BORKO, Harold (1968). Information science: what is it? American Documentation, v. 19, n. 1, jan., p. 3-5.
BRENEZ, Nicole; CHODOROV, Pip (2015). Cartografia do found footage. Revista Laika, São Paulo, v. 3, n. 5, jun. Disponível em: <http://www.revistalaika.org/cartografia-do-found-footage-nicole-brenez-e-pip-chodorov>. Acesso em: 05 jan. 2018.
CAMPOS, Augusto de (2015). Outro. São Paulo: Perspectiva.
CASTRO FILHO, Claudio Marcondes (2011). Blogues sobre biblioteca escolar. In: ROMÃO, Lucília Maria Souza; GALLI, Fernanda Correa Silveira (Orgs.). Rede eletrônica: sentidos e(m) movimento. São Carlos: Pedro & João.
CHARNEY, Leo; SCHWARTZ, Vanessa R. (Orgs.) (2004). O cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac & Naify.
CORDEIRO, Rosa Inês de Novais (2013). Análise de imagens e filmes: alguns princípios para sua indexação e recuperação. Ponto de Acesso, Salvador, v. 7, n. 1, p. 67-80, abr. Disponível em: <http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaici/article/view/8136/%205808>. Acesso em: 05 jan. 2018.
DIDI-HUBERMAN, Georges (2013). A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Rio de Janeiro: Contraponto.
ELSAESSER, Thomas (Org.) (1990). Early cinema: space frame narrative. London: British Film Institute
FAGERJORD, Anders (2010). After convergence: YouTube and remix culture. In: International handbook of internet research. HUNSINGER, Jeremy; KLASTRUP, Lisbeth; ALLEN, Matthew (Orgs.). New York: Springer, p. 187-200.
FERREIRA, Leticia Elaine; ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo Francisco (2013). A mediação da informação no âmbito da arquivística. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 18, n. 1, p. 158-167, jan. / mar.
FONSECA, Maria Odila (2005). Arquivologia e ciência da informação. Rio de Janeiro: FGV.
GAUDREAULT, André (1989). Du littéraire au filmique: système du récit. Paris: Méridiens Klincksieck.
GIL, Antonio Carlos (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
GRUSIN, Richard (2009). YouTube at the End of New Media. In: SNICKARS; VONDERAU (Orgs.). The YouTube reader. Estocolmo: National Library of Sweden, p. 60-67.
GUNNING, Tom (1990). The cinema of attractions: early film, its spectator and the avant-garde”. In: ELSAESSER, Thomas (Org.). Early cinema: space frame narrative. London: British Film Institute, p. 56-62.
HURET, Jules (1891). Enquête sur l’évolution littéraire. Paris: Bibliothèque Charpentier.
LE COADIC, Yves-François (2004). A ciência da informação. Brasília: Briquet de Lemos.
LEYDA, Jay (1971). Films beget films: a study of the compilation film. NewYork: Hill and Wang.
LOVINK, Geert (2008). The art of watching databases: introduction to the Video Vortex Reader. In: LOVINK, Geert; NIEDERER, Sabine (Orgs). The Video Vortex Reader: responses to YouTube. Amsterdam: Institute of Network Cultures.
MCLUHAN, Marshall (1996). Os meios de comunicação: como extensões do homem. São Paulo: Cultrix.
PESSOA, Fernando (1934). Mensagem. Lisboa: Parceria Antonio Maria Pereira.
PIGNATARI, Décio (1979). Semiótica & literatura: icônico e verbal, oriente e ocidente. São Paulo: Cortez & Moraes.
POPPLE, Simon; KEMBER, Joe (Org.) (2004). Early cinema: from factory gate to dream factory. London: Wallflower.
ROSA, Carlos Adriano Jeronimo de (2008). O mutoscópio explica a invenção do pensamento de Santos Dumont: cinema experimental de reapropriação de arquivo em forma digital. 2008. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação, Estudo dos Meios e da Produção Mediática). Orientador: Prof. Dr. Ismail Xavier. Universidade de São Paulo (Escola de Comunicações e Artes).
SCHÄFER, Mirko Tobias; KESSLER, Frank (2009). Navigating YouTube: constituting a hybrid information management system. In: SNICKARS, Pelle; VONDERAU, Patrick (Orgs.). The YouTube reader. Estocolmo: National Library of Sweden, p. 275-291.
SNICKARS, Pelle; VONDERAU, Patrick (Orgs.) (2009). The YouTube reader. Estocolmo: National Library of Sweden.
STRAUVEN, Wanda (2006). The cinema of attractions reloaded. Amsterdam: Amsterdam University Press.
YIN, Robert K. (2015). Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.
WEES, William C. (1993). Recycled images: the art and politics of found footage films. New York: Anthology Fim Archives.
WIENER, Norbert (1968). Cibernética e sociedade. São Paulo: Cultrix.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Carlos Adriano Jeronimo de Rosa, Claudio Marcondes Castro Filho

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Liinc em Revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Consulte a Política de Acesso Livre e Autoarquivamento para informações permissão de depósitos de versões pré-print de manuscritos e artigos submetidos ou publicados à/pela Liinc em Revista.
Liinc em Revista, publicada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, é licenciada sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC BY 4.0