Dimensões subjetivas na Saúde Digital

Autores

  • Luís Henrique do Nascimento Gonçalves Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil; Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil https://orcid.org/0000-0003-4226-4189
  • Leonardo Costa de Castro Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil https://orcid.org/0000-0002-9376-5103
  • Raquel Requena Rachid Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e Participação Política, Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0001-8593-3085
  • Bruno Elias Penteado Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil https://orcid.org/0000-0002-8366-5512
  • Marcelo Fornazin Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Instituto de Computação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil https://orcid.org/0000-0002-0379-5801

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v18i2.6053

Palavras-chave:

Saúde Digital, Subjetividade, Economia Política da Saúde, Regulação

Resumo

As heterogêneas e contraditórias estruturas do capitalismo global vêm moldando de diferentes formas os significados sociais acerca da Saúde Digital e, com isso, também seu desenvolvimento e regulação. Para uma melhor compreensão destas questões, nesta revisão de literatura destacamos que tais estruturas contêm certas dimensões subjetivas que precisam ser investigadas de forma mais detida. Para isso, analisamos como a Saúde Digital se torna um espaço tanto de expansão das potencialidades humanas quanto para o acirramento dessas contradições estruturais. Discutimos como os modos de governamentalidade capitalista seriam atualizados junto a esses movimentos, moldando subjetivamente patologias, pacientes e o cuidado em saúde. Analisamos como esses processos podem se desdobrar em técnicas comportamentais que podem ser embarcadas em dispositivos e aplicativos de saúde e bem-estar, bem como suas consequências e riscos potenciais, o que exige atenção regulatória com participação social

Referências

ABIB, Leonardo; GOMES, Ivan; GALAK, Eduardo, 2020. Conselhos privados e medicalização da atividade física em um aplicativo de saúde móvel. Florianópolis: Motrivivência, v. 32, n. 62, p. 01-18, abril/junho.

ABILIO, Ludmila Costhek, 2019. Uberização: Do empreendedorismo para o autogerenciamento subordinado. Psicoperspectivas, 18.3: 41-51.

ACQUISTI, Alessandro; BRANDIMARTE, Laura; LOEWENSTEIN, George, 2015. Privacy and human behavior in the age of information. Science, v. 347, n. 6221, p. 509-514.

ANDERSON, Chris. The end of theory: The data deluge makes the scientific method obsolete, 2008. Wired Magazine, v. 16, n. 7, p. 16-07. Acessado em: 20/2/2020. Disponível em: www.wired.com/2008/06/pb-theory/

ANTUNES, Ricardo, 2018. O Privilégio da servidão: O novo proletariado de serviços na era digital. São Paulo: Boitempo Editorial.

ARIELY, Dan, 2008. Previsivelmente irracional. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil.

ARROW, K., 1962. Uncertainty and the welfare economics of medical care. Em: K. Arrow, Essays in Theory of Risk-bearing. Amsterdam/Londres: North Holland.

BENJAMIN, Ruha, 2014. Race for cures: rethinking the racial logics of ‘trust’in biomedicine. Sociology Compass, 8.6: 755-769.

BOLTANSKI, Luc; CHIAPELLO, Ève, 2009. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: WMF Martins Fontes.

BOURDIEU, Pierre, 1994. Esboço de uma teoria da prática. In: ORTIZ, R. (org.). Pierre Bourdieu. 2. ed. São Paulo: Ática, 1994.

BRASIL, 1990. Presidência da República. Lei 8080/90.

BRSIL, 2020. Estratégia de Saúde Digital para o Brasil. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategia_saude_digital_Brasil.pdf. Acesso em: 20/2/2022.

BRASIL, 2022. Telessaúde. Disponível em: https://bityli.com/SxBDDKxx. Acesso em: 20/2/2022.

BRUNO, Fernanda et al., 2021. "Tudo por conta própria": autonomia individual e mediação técnica em aplicativos de autocuidado psicológico. RECIIS - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, p. 33-54, jan./mar.

BUCHER, Taina. If... then: Algorithmic power and politics, 2018. Oxford: Oxford University Press.

CAMPOS, Francisco Eduardo; ALBUQUERQUE, Eduardo da Mota, 1998. As especificidades contemporâneas do trabalho no setor saúde: notas introdutórias para uma discussão. Em: Negociação coletiva do trabalho em saúde, p. 41-70.

CARR, Nicholas. The shallows: What the Internet is doing to our brains, 2020. Nova Iorque: WW Norton & Company.

CHINZEI, Kiyoyuki, et al. Regulatory science on AI-based medical devices and systems, 2018. Advanced Biomedical Engineering, 7: 118-123.

CLARK, Andy and CHALMERS, David. The extended mind, 1998. Analysis, vol. 58, no. 1, pp. 7–19. JSTOR. Disponível em: www.jstor.org/stable/3328150. Acesso em: 20 Mar. 2020.

COLLINGTON, Rosie, 2022. Disrupting the welfare state? Digitalisation and the retrenchment of public sector capacity. New Political Economy 27.2: 312-328.

COULDRY, Nick; POWELLCOLLINGTON, Rosie, 2021. Disrupting the welfare state? Digitalisation and the retrenchment of public sector capacity. Oxfordshire: New Political Economy, 27.2: 312-328.

DANTAS, Marcos, 2006. Informação como trabalho e como valor. Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política, 12.19: 44-72.

DANTAS, Marcos, 2019. The Financial Logic of Internet Platforms: The Turnover Time of Money at the Limit of Zero. Triple C. Vol. 17, Nº 1.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian, 2017. A nova razão do mundo. São Paulo: Boitempo editorial.

DE OLIVEIRA FORNASIER, Mateus et al, 2020. Vigilância por dados, privacidade e segurança: entre a exploração pelo mercado e o uso estatal. Liinc em Revista, v. 16, n. 1, p. e5104-e5104.

DETERDING, Sebastian, 2012. Gamification: designing for motivation. Interactions, v. 19, n. 4, p. 14-17.

DUMÉNIL, Gérard; LÉVY, Dominique, 2004. Capital resurgent: Roots of the neoliberal revolution. Harvard: Harvard University Press.

ENGELBART, Douglas C, 1997. Augmenting human intellect: A conceptual framework. Stanford: Stanford Research Institute.

EYAL, Nir, 2014. Hooked: how to build habit-forming products. New York: Penguin.

FIRTH, Joseph et al., 2019 The “online brain”: how the Internet may be changing our cognition. World Psychiatry, v. 18, n. 2, p. 119-129.

FORNAZIN, Marcelo; CASTRO, Leonardo; SILVA, Sandro Freire; PENTEADO, Bruno, 2020. Aplicações de Inteligência Artificial em Diagnósticos Médicos: expectativas para os próximos dez anos (2020- 2030) – Relatório de Pesquisa. Coordenação da Estratégia Fiocruz para Agenda 2030. Rio de Janeiro: Fiocruz.

FOUCAULT, Michel, 2001. L’herméneutique du sujet. Paris: Hautes Études/Gallimard/Seuil.

FURTADO, Odair, 2011. Trabalho e Solidariedade. São Paulo: Cortez.

GADELHA, Carlos A. Grabois, 2003. O complexo industrial da saúde e a necessidade de um enfoque dinâmico na economia da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 8, n. 2 , p. 521-535.

GADELHA, Carlos A. Grabois, 2021. O Complexo Econômico-Industrial da Saúde 4.0: por uma visão integrada do desenvolvimento econômico, social e ambiental. Cadernos do Desenvolvimento, v. 16, n. 28, p. 25-49.

GEORGE, Gerard; HAAS, Martine R.; PENTLAND, Alex, 2014. Big data and management. Academy of Management Journal, v. 57, n. 2, p. 321-326.

GONÇALVES, Luis HN, 2018. Economia da Atenção – nova forma de produção de valor, alienação e controle social. Projeto de Doutorado. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

GONÇALVES, Luis HN, 2020. O lugar do homem no mundo da mente estendida. Cognitio-Estudos, v. 17, n. 1.

GONÇALVES, Luis HN, 2021. Máquinas automágicas – capital, trabalho e subjetividade. Em: Anais do XXI Encontro Nacional ABRAPSO.

GONÇALVES, Luis HN.; FURTADO, Odair, 2021. As dimensões subjetivas da mercadoria Facebook. Em: Anais do XII Seminário do Trabalho: crise capitalista, precarização do trabalho e colapso ambiental. v. 1., p. 87-103. Marília, SP: Projeto editorial Praxis.

GRAHAM, Sarah; DEEP, Colin , LEE, Ellen E. ; NEBEKER, Camille; TU, XIN; KIN, Ho-Cheol; JESTE, Dilip V., 2019. Artificial intelligence for mental health and mental illnesses: an overview. Current Psychiatry Reports, v. 21, n. 11, p. 1-18.

GRUNDY, Quinn H.; WANG, Zhicheng; BERO, Lisa A, 2016. Challenges in assessing mobile health app quality: a systematic review of prevalent and innovative methods. American Journal of Preventive Medicine, v. 51, n. 6, p. 1051-1059.

HARVEY, David, 2017. 17 contradições e o fim do capitalismo. São Paulo: Boitempo Editorial.

HIRATUKA, C., ROCHA, M.A.M., and SARTI, F., 2016. Mudanças recentes no setor privado de serviços de saúde no Brasil: internacionalização e financeirização. Em: GADELHA, P., NORONHA, J.C., DAIN, S., and PEREIRA, T.R., eds. Brasil Saúde Amanhã: população, economia e gestão [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, pp. 189-220.

IRIART, Jorge Alberto Bernstein, 2019. Precision medicine/personalized medicine: a critical analysis of movements in the transformation of biomedicine in the early 21st century. Cadernos de Saúde Publica, v. 35.

JESSOP, Bob, 1999. The changing governance of welfare: recent trends in its primary functions, scale, and modes of coordination. Social Policy & Administration, 33.4: 348-359.

KAHNEMAN, Daniel, 2012. Rápido e devagar: duas formas de pensar. Rio de Janeiro: Objetiva.

KAHNEMAN, Daniel; TVERSKY, Amos, 2013. Choices, values, and frames. Em: Handbook of the fundamentals of financial decision making: Part I. p. 269-278. Singapura: World Scientific Publishing Company.

KNIESS, Johannes, 2022. Libertarian Paternalism and the Problem of Preference Architecture. British Journal of Political Science, v. 52, n. 2, p. 921-933.

KUNDU, Shinjini, 202. AI in medicine must be explainable. Nature Medicine, v. 27, n. 8, p. 1328-13281.

KRUG, Steve, 2006. Don't Make Me Think! A Common Sense Approach to Web Usability. Berkeley: New Riders.

LAMBIOTTE, Renaud; KOSINSKI, Michal, 2014. Tracking the digital footprints of personality. Proceedings of the IEEE, v. 102, n. 12, p. 1934-1939.

LEONARD, Thomas C.; THALER, Richard H.; SUNSTEIN, Cass R, 2008. Nudge: Improving decisions about health, wealth, and happiness. Westminster: Penguin.

LEONTIEV, Alexis, 2004. O desenvolvimento do psiquismo. 2ª ed. - São Paulo: Centauro.

LUPTON, Deborah, 2013. The digitally engaged patient: Self-monitoring and self-care in the digital health era. Social Theory & Health, v. 11, n. 3, p. 256-270.

LUPTON, Deborah, 2014. Apps as artefacts: Towards a critical perspective on mobile health and medical apps. Societies, v. 4, n. 4, p. 606-622.

MAIER, M., BARTOŠ, F., STANLEY, T. D., SHANKS, D. R., HARRIS, A. J., & WAGENMAKERS, E. J, 2022. No evidence for nudging after adjusting for publication bias. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 119, n. 31, p. e2200300119.

MASCARO, Alysson Leandro, 2019. "Introdução ao estudo do direito. São Paulo: Atlas.

MATZ, Sandra C.; KOSINSKI, M.; NAVE, G., STILLWELL, D.J., 2017. Psychological targeting as an effective approach to digital mass persuasion. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 114, n. 48, p. 12714-12719.

MCCRADDEN, Melissa D.; SHALMALI, Joshi; ANDERSON, James; MJAYE MAZWI, A.; GOLDENBERG, Anna; SHAUL, ZLOTNIK, Randi, 2020. Patient safety and quality improvement: Ethical principles for a regulatory approach to bias in healthcare machine learning. Journal of the American Medical Informatics Association, 27.12: 2024-2027.

MARTINS, Maria de Fátima M. Estudos de revisão de literatura, 2018. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ICICT 37.

MÉSZÁROS, I, 2011. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. São Paulo: Boitempo.

MÉSZÁROS, I, 2004. O poder da ideologia. São Paulo: Boitempo.

MCQUAIL, D., 1994. The rise of media of mass communication. In D. McQuail (Ed.), Mass communication theory: An introduction (pp. 1–29). London: Sage.

MICHIE, Susan; YARDLEY, Lucy; WEST, Robert; PATRICK, Kevin; GREAVES, Felix, 2017. Developing and evaluating digital interventions to promote behavior change in health and health care: recommendations resulting from an international workshop. Journal of Medical Internet Research, v. 19, n. 6, p. e7126.

MORAN, Michael, 1995. Three faces of the health care state. Journal of Health Politics, Policy and Law, 20.3: 767-781.

MOROZOV, Evgeny, 2018. Big Tech: A ascensão dos dados e a morte da política. São Paulo: Ubu Editora.

NOBLE, Safiya Umoja; ROBERTS, Sarah T, 2016. Through Google-colored glass (es): Design, emotion, class, and wearables as commodity and control. Em: Emotions, technology, and design. Academic Press. p. 187-212.

NODDER, Chris, 2013. Evil by Design: Interaction design to lead us into temptation. Indianapolis: John Wiley & Sons, Inc..

NORMAN, Donald A, 2008. Design emocional: por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-a-dia. Rio de Janeiro: Rocco.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2012. National eHealth strategy toolkit. International Telecommunication Union.

PENTEADO, Bruno Elias; FORNAZIN, Marcelo; CASTRO, Leonardo, 2021. The evolution of artificial intelligence in medical informatics: A bibliometric analysis. Em: EPIA Conference on Artificial Intelligence. Springer, Cham. p. 121-133.

PENTLAND, Alex, 2012. Society's nervous system: Building effective government, energy, and public health systems. Computer, v. 45, n. 1, p. 31-38.

PENTLAND, Alex, 2014. Social physics: How good ideas spread-the lessons from a new science. New York: Penguin.

PORTER, Michael E.; TEISBERG, Elizabeth Olmsted, 2006. Redefining health care: creating value-based competition on results. Harvard business press.

PORTUGAL, Daniel; VAZ, Paulo, 2012. A felicidade é química e pode ser vendida?: as dimensões éticas e mercadológicas da razão farmacêutica. Em: ENCONTRO ANUAL DA COMPÓS, 21., 2012, Juiz de Fora - MG. Anais Eletrônicos [...]. Juiz de Fora, Universidade Federal de Juiz de Fora, MG.

RACHID, Raquel; FORNAZIN, Marcelo, CASTRO, Leonardo; GONÇALVES, Luis HN; PENTEADO, Bruno; FREIRE, Sandro, 2021. Digital Health Driven by Neoliberal Discourse. New Zealand Discourse Conference 8, University of Canterbury.

RADHAKRISHNAN, Radhika, 2021. Health Data as Wealth: Understanding Patient Rights in India within a Digital Ecosystem through a Feminist Approach. Working Paper 19, Data Governance Network, Mumbai.

SADOWSKI, Jathan, 2019. When data is capital: Datafication, accumulation, and extraction. Big data & society. January 2019. doi:10.1177/2053951718820549

SAMSUNG, 2021. Einstein e Samsung lançam app Einstein Pulse e iniciam estudo para avaliar como a tecnologia contribui em mudanças no estilo de vida. Disponível em: https://bit.ly/3AGf398. Acessado em 20/12/2021.

SANTOS, Vinícius Oliveira, 2013. Trabalho imaterial e teoria do valor em Marx: semelhanças ocultas e nexos necessários. São Paulo: Expressão Popular.

SIBILIA, Paula; JORGE, Marianna Ferreira, 2019. A otimização de si: redefinições da saúde e da doença na mídia contemporânea. Em: SACRAMENTO, Igor; SANCHES, Júlio César (Org). Dispositivos de subjetivação: saúde, cultura e mídia. Rio de Janeiro: Ed Multifoco.

SMALL, Gary; VORGAN, Gigi, 2009. iBrain: Surviving the Technological Alteration of the Modern Mind. Arizona: Education Review.

SRNICEK, Nick, 2017. Platform capitalism. Hoboken: John Wiley & Sons.

STREECK, Wolfgang, 2012. As crises do capitalismo democrático. Novos estudos CEBRAP, p. 35-56.

SUNDAR, S. Shyam, 2008. The MAIN model: A heuristic approach to understanding technology effects on credibility. Cambridge, MA: MacArthur Foundation Digital Media and Learning Initiative.

TEIXEIRA, Francisco M.; FREDERICO, Celso, 2008. Marx no século XXI. São Paulo: Cortez Editora.

THALER, Richard H.; SUNSTEIN, Cass R.; BALZ, John P., 2013. Choice architecture. Princeton, NJ: Princeton University Press.

VAN DIJCK, José. 2014. Datafication, dataism and dataveillance: Big Data between scientific paradigm and ideology. Surveillance & Society 12(2): 197-208.

VIGOTSKI, Lev Semionovich, 1997. El problema del desarrollo de las funciones psíquicas superiores. Obras escogidas, v. 2, p. 11-46.

VIGOTSKI, Lev Semionovich, 2004. Teoria e método em psicologia. 3ª ed. - São Paulo: Martins Fontes.

WARD, Adrian F. et al, 2017. Brain drain: The mere presence of one’s own smartphone reduces available cognitive capacity. Journal of the Association for Consumer Research, v. 2, n. 2, p. 140-154.

WITTGENSTEIN, Ludwig, 1995. Tratado lógico-filosófico: investigações filosóficas. 2ª ed., p. 1-221.

WORLD HEALTH ORGANIZATION et al., 2021 Global strategy on digital health 2020-2025.

ZUBOFF, Shoshana, 2021. A Era do Capitalismo de Vigilância. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca.

Downloads

Publicado

30/11/2022

Como citar

GONÇALVES, L. H. do N.; CASTRO, L. C. de; RACHID, R. R.; PENTEADO, B. E.; FORNAZIN, M. Dimensões subjetivas na Saúde Digital. Liinc em Revista, [S. l.], v. 18, n. 2, p. e6053, 2022. DOI: 10.18617/liinc.v18i2.6053. Disponível em: https://revista.ibict.br/liinc/article/view/6053. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

O papel dos algoritmos e das plataformas digitais em contextos sociopolíticos