Anti-corruption speeches and networks on Twitter: “Bolsonaro is incorruptible”

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v18i2.6003

Keywords:

Bolsonaro, Corruption, Discourse Analysis, Social Network Analysis, Covid-19

Abstract

In view of the unfolding of the "CPI of Covid" in 2021, this research aims to focus on the conversations of Twitter users about the anti-corruption theme, based on the #bolsonaroincorruptível, a hashtag that emerged as a reaction to testimonials that linked the figure of Jair Bolsonaro to corruption in the case of the purchase of vaccines for Covid-19. The data was collected by Netlytic and as analysis methodology, we opted for the Social Network Analysis (SRA), from, mainly, Recuero et al (2018), as well as by the Discourse Analysis, focusing on the concept of discursive memory, (Orlandi 2020; Foucault 2009), for the most relevant tweets of the network found. As main results, we highlight the formation of "discursive bubbles", from mass shots, but with low conversation among users. The main discourses that circulated were related to attacks on the media and the CPI, recalling the discourse of these instances as corrupt, and, mainly, resuming the figure of PT and Lula as corrupt, and Bolsonaro, by negation, should oppose the former president, his "arch-enemy"

References

ALBUQUERQUE, Afonso de e DIAS, Marcia Ribeiro, 2002. Propaganda política e a construção da imagem partidária no Brasil. Civitas – Revista de Ciências Sociais, vol. 2, n.2, p. 309-326.

ARELLANO, Angel, 2018. Sociedad y partidos políticos: ¿divórcio o relación en picada? En Konrad Adenauer Stiftung. Diálogos Políticos. Sociedad Civil y Partidos Políticos, vol. XXXIV, n.1, p. 114-123.

AVRITZER, Leonardo, 2021. Política e antipolítica nos dois anos de governo Bolsonaro. Em: AVRITZER, Leonardo, KERCHE, Fábio e MARONA, Marjorie. (Orgs). Governo Bolsonaro: retrocesso democrático e degradação política. Autêntica. p. 13-20.

BAQUERO, Marcello e VASCONCELOS, Camila de, 2013. Crise de representação política, o surgimento da antipolítica e os movimentos apartidarismo no Brasil. Anais do V Congresso da Compolítica, Curitiba.

BRAGA, José Luís, 2012. Circuitos versus campos sociais. Em: MATTOS, Maria Ângela, JANOTTI JÚNIOR, Jeder e JACKS, Nilda. (Orgs). Mediação & Midiatização. EDUFBA. p. 29-52.

CASTELLS, Manuel, 2013. Redes de indignação e esperança. J. Zahar.

CASTILLO, Carlos, 2018. La relación subsidiaria entre partidos y sociedade civil. En Konrad Adenauer Stiftung. Diálogos Políticos. Sociedad Civil y Partidos Políticos, p. 62-72.

CESARINO, Letícia, 2020. Como as mídias sociais proporcionam uma política populista: observações sobre liminaridade com base no caso brasileiro. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, n. 59, vol.1, p. 404-427.

D’ANDREA, Carlos, 2016. #vergonhabrasil: controvérsias midiatizadas no Twitter durante e após o jogo Brasil 1x7 Alemanha. Intercom – RBCC. São Paulo, v.39, n.3, p.99-114.

FOUCAULT, Michel, 2009. A ordem do discurso. Loyola.

GOMES, Wilson, 2005. A democracia digital e o problema da participação civil na decisão política. Revista Fronteiras – Estudos midiáticos. Unisinos, vol. VII, p. 214-222.

HJARVARD, Stig. 2012. Midiatização: teorizando a mídia como agente de mudança social e cultural. MATRIZes, vol. 5, n. 2, p. 53-91. [Acesso em 21 de junho de 2021]. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v5i2p53-91

GILLESPIE, Tarleton. 2018a. Custodians of the Internet: platforms, content moderation and the hidden decisions that shape social media. Yale University Press/New Haven & London.

GILLESPIE, Tarleton. 2018b. A relevância dos algoritmos. Parágrafo. São Paulo, Brasil, v. 6, n.1, p.95-121.

KALIL, Isabela, 2018. Quem são e no que acreditam os eleitores de Jair Bolsonaro. [Relatório] Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. [Acesso em 21 de junho de 2021]. Disponível em: https://www.fespsp.org.br/upload/usersfiles/2018/Relat%C3%B3rio%20para%20Site%20FESPSP.pdf

LEMOS, André e LÉVY, Pierre, 2010. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. Paulus.

LEVITSKY, Steven. e ZIBLATT, Daniel, 2018. Como as democracias morrem. Editora Zahar.

LÉVY, Pierre, 1998. A revolução contemporânea em matéria de comunicação. Revista Famecos, vol. 5, n.9. p. 37-49.

MARTINS, Joyce Miranda Leão, 2019. O novo jogo eleitoral brasileiro: PT e PSDB na democracia de público. Appris.

MINTZ, André Goes. 2019. Midiatização e plataformização: aproximações. Revista Novos Olhares, Vol. 8. N.2.

OLIVEIRA, Luís Ademir e FERNANDES, Adélia Barroso, 2011. Espaço público, política e ação comunicativa a partir da concepção habermasiana. Revista Estudos Filosóficos, vol. 6, p.116-130. [Acesso em 21 de junho de 2021] Disponível em: http://seer.ufsj.edu.br/index.php/estudosfilosoficos/article/view/2282

ORLANDI, Eni, 2020. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Pontes.

RECUERO, Rachel; BASTOS, Marco e ZAGO, Gabiela, 2018. Análise de redes para mídia social. Sulina.

ROCHA, Camila e SOLANO, Ester, 2021. A ascensão de Bolsonaro e as classes populares. Em: AVRITZER, Leonardo, KERCHE, Fábio e MARONA, Marjorie. (Orgs). Governo Bolsonaro: retrocesso democrático e degradação política. Autêntica. p. 21-34.

Published

02/11/2022

Issue

Section

O papel dos algoritmos e das plataformas digitais em contextos sociopolíticos

How to Cite

BOTELHO, Marina Alvarenga; CAMPOS, Mariane Motta de; COIMBRA, Mayra Regina; SANTOS, Deborah Luísa Vieira dos. Anti-corruption speeches and networks on Twitter: “Bolsonaro is incorruptible”. Liinc em Revista, [S. l.], v. 18, n. 2, p. e6003, 2022. DOI: 10.18617/liinc.v18i2.6003. Disponível em: https://revista.ibict.br/liinc/article/view/6003. Acesso em: 9 may. 2025.