Jamais fomos humanos

Autores/as

  • Frederic Vandenberghe Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, rj, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v6i2.376

Palabras clave:

Pós-humanismo, Hominização, Alienação, Tecnociências, Biocapitalismo

Resumen

Este artigo propõe uma análise crítica das teses pós-humanistas. Lendo teorias que estão direta ou indiretamente associadas ao pós-humanismo, tais como as de Leroi-Gourhan, Deleuze e Simondon, o autor apresenta uma história sobre a complexidade organizada, a mediação tecnológica e a alienação humana. O artigo é dividido em três partes. Explorando a tese da tecnologia como exteriorização dos órgãos, a primeira parte analisa o pós-humanismo como uma ‘teoria da alienação sem alienação’ que sistematicamente dissolve as fronteiras entre o humano e o não-humano, a natureza e a cultura, a tecnologia e a sociedade. Em seguida, através de uma investigação da ‘heterogênese maquínica’, argumenta-se que a ‘ópera maquínica’ de Deleuze e Guattari simplesmente atola o humano no magma da Vida. Por fim, focando sobre a lógica científica das tecnociências, o artigo conclui mostrando que as ciber- e biotecnologias do capitalismo industrial tardio estão reescrevendo a natureza e transformando as relações entre o humano, a vida e a máquina.

 

 

 

 

Publicado

29/09/2010

Número

Sección

Linguagem, Informação e novas dinâmicas sociais contemporâneas