Jamais fomos humanos
DOI:
https://doi.org/10.18617/liinc.v6i2.376Palavras-chave:
Pós-humanismo, Hominização, Alienação, Tecnociências, BiocapitalismoResumo
Este artigo propõe uma análise crítica das teses pós-humanistas. Lendo teorias que estão direta ou indiretamente associadas ao pós-humanismo, tais como as de Leroi-Gourhan, Deleuze e Simondon, o autor apresenta uma história sobre a complexidade organizada, a mediação tecnológica e a alienação humana. O artigo é dividido em três partes. Explorando a tese da tecnologia como exteriorização dos órgãos, a primeira parte analisa o pós-humanismo como uma ‘teoria da alienação sem alienação’ que sistematicamente dissolve as fronteiras entre o humano e o não-humano, a natureza e a cultura, a tecnologia e a sociedade. Em seguida, através de uma investigação da ‘heterogênese maquínica’, argumenta-se que a ‘ópera maquínica’ de Deleuze e Guattari simplesmente atola o humano no magma da Vida. Por fim, focando sobre a lógica científica das tecnociências, o artigo conclui mostrando que as ciber- e biotecnologias do capitalismo industrial tardio estão reescrevendo a natureza e transformando as relações entre o humano, a vida e a máquina.
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