A insustentável neutralidade da tecnologia: o dilema do Movimento Maker e dos Fab Labs

Autores/as

  • Paulo Eduardo Fonseca de Campos Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de São Paulo
  • Henrique José dos Santos Dias

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v14i1.4152

Resumen

RESUMO Neste artigo, busca-se refletir a respeito dos impactos provocados pela introdução das tecnologias digitais de fabricação no contexto de países periféricos, como é o caso do Brasil, por via do chamado Movimento Maker internacional. Para tanto, são tomados alguns dos slogans mais frequentemente veiculados pelos autodenominados makers, procurando-se identificar suas principais inconsistências teóricas, as quais têm levado a uma prática projetual pouco consciente com respeito à complexidade das questões envolvendo a economia política e a política do conhecimento implicadas no tema.

Palavras-chave: Movimento Maker; Fabricação Digital; Emancipação; Economia Popular.

Biografía del autor/a

  • Paulo Eduardo Fonseca de Campos, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de São Paulo
    Professor Livre-Docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), onde coordena o laboratório de fabricação digital FAB LAB SP e o Grupo de Pesquisa DIGI-FAB - Tecnologias digitais de fabricação aplicadas à produção do Design e Arquitetura Contemporâneos. Atual coordenador da Área de Design e Arquitetura na Pós-Graduação da FAUUSP. Foi pesquisador visitante na Newcastle University, no Reino Unido, onde desenvolveu Pós-Doutorado com Bolsa de Pesquisa no Exterior (BPE) concedida pela FAPESP (2014-2015). É graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1981). Mestre em Engenharia de Construção Civil e Urbana pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1989). Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (2002) e Livre-Docente também pela FAUUSP (2016). É Professor Associado nos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Coordenou o Curso de Design da FAUUSP (2011-2013). Foi superintendente do Comitê Brasileiro da Construção Civil (CB-02) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) (2012-2015). Atuou no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) do Ministério das Cidades, onde foi membro do Comitê Nacional de Desenvolvimento Tecnológico da Habitação (CTECH). Diretor Técnico da ABCIC-Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (Biênio 2003-2004). Consultor internacional em tecnologia para habitação do PNUD-Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2006). Coordenador internacional do Projeto de Pesquisa MicroCAD do Programa Iberoamericano de Cooperação CYTED (2008-2013). Membro correspondente do Grupo de Trabalho sobre Pré-fabricação da FIB-Fédération Internationale du Béton. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em sistemas construtivos industrializados, atuando principalmente nos seguintes temas: pré-fabricados, habitação, concreto de alto desempenho, urbanização e saneamento.

Publicado

05/06/2018

Número

Sección

Economía de plataforma y nuevas formas colaborativas

Cómo citar

A insustentável neutralidade da tecnologia: o dilema do Movimento Maker e dos Fab Labs. Liinc em Revista, [S. l.], v. 14, n. 1, 2018. DOI: 10.18617/liinc.v14i1.4152. Disponível em: https://revista.ibict.br/liinc/article/view/4152. Acesso em: 21 nov. 2024.