Soberania de dados ambientais na Periferia frente ao ecocapitalismo de vigilância

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v20i2.7300

Palabras clave:

Ecocapitalismo de Vigilância, Cooperativismo de Dados Ambientais, Soberania de Dados Ambientais

Resumen

No sistema capitalista, a natureza é utilizada como fonte de produção, mas também, como estratégia de acumulação. O mais recente regime sociobiológico de acumulação é denominado de ecocapitalismo de vigilância, no qual, através de dispositivos de coleta, processamento e análise de dados ambientais, o Centro vigia, usurpa e financeiriza o meio ambiente e as culturas das comunidades na Periferia. Diante desse contexto, o presente trabalho visa responder à seguinte problemática: quais os desafios para a garantia da soberania de dados ambientais na Periferia frente à sua dependência jurídica e às novas tecnologias de monitoramento e intervenção na natureza que endossam o regime sociobiológico de acumulação, chamado ecocapitalismo de vigilância? Vale-se de abordagem materialista histórica-dialética e de pesquisa exploratória e bibliográfica. Conclui-se que o principal desafio para a soberania de dados ambientais está centrado no modo de produção capitalista e na relação imposta entre ser humano, capital e natureza. Tal desafio é intensificado no cenário de ecocapitalismo de vigilância, que se pauta no pós-materialismo do Centro, no materialismo da Periferia, bem como no imperialismo verde, no neoliberalismo ambiental e na datificação e algoritimização da natureza. Como solução, propõe-se a criação de cooperativas de dados ambientais, pautadas em justiça e soberania de dados ambientais, atribuindo-se a condição de cooperada à natureza ao se reconhecer o seu “trabalho de dados”, a fim de garantir que os países e comunidades que são usuários e representantes detenham autonomia geopolítica, comando sobre a infraestrutura tecnológica adjacente e respeito à democracia e aos direitos fundamentais que os entornam. 

Biografía del autor/a

  • Ana Elisi Carbone Anversa, Universidade Federal de Santa Maria

    Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Maria (RS, Brasil), com bolsa pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES), na linha de pesquisa “Direitos na Sociedade em Rede: atores, fatores e processos na mundialização”. Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria, tendo recebido diploma de Láurea Acadêmica. 

  • Rosane Leal da Silva, Universidade Federal de Santa Maria

    Doutora pela Universidade Federal de Santa Catarina na área de concentração Direito, Estado e Sociedade, com pesquisa sobre criança e adolescente na sociedade informacional (2009). Professora associada da Universidade Federal de Santa Maria (RS, Brasil) nos cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado em Direito. Professora do Curso de Direito da Universidade Franciscana (UFN) – Santa Maria, RS, Brasil.

  • Leonardo Fontana Trevisan

    Mestre em Direitos Emergentes na Sociedade Global pela Universidade Federal de Santa Maria (RS, Brasil), com bolsa de fomento pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), na linha de pesquisa “Direitos na Sociedade em Rede: atores, fatores e processos na mundialização”. Assessor Jurídico no Ministério Público do Trabalho (Procuradoria do Trabalho de Santa Maria, RS, Brasil).

Referencias

ABRAMOVAY, Ricardo, 2012. Muito além da economia verde. São Paulo, Brasil: Editora Abril.

ACSELRAD, Henri, MELLO, Cecilia Campello do Amaral e BEZERRA, Gustavo das Neves, 2009. O que é Justiça Ambiental. Rio de Janeiro, Brasil: Garamond.

ADAMS, William. Conservation by algorithm, 2018. Oryx [em linha]. 2018. vol. 52, no. 1, p. 1-2. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://www.cambridge.org/core/journals/oryx/article/conservation-by-algorithm/45AF526D27E654D4FE18A766FDDFE9C8.

ALIER, Joan Martínez e JUSMET, Jordi Roca, 2001. Economía Ecológica y Política Ambiental. 2. ed. México: FCE.

ALIMONDA, Hector, 2011. La colonialidad de la naturaleza. Uma aproximación a la Ecología Política Latinoamericana. Em: La naturaleza colonizada: ecología política y minería en la América Latina. Buenos Aires: CLACSO/Ediciones CICCUS. p. 21-60.

ALMEIDA, Mauro Barbosa de, 2013. Caipora e outros conflitos ontológicos. Revista de Antropologia da Universidade Federal de São Carlos [em linha]. 2013. vol. 5, no. 1, p. 7-28. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://www.rau2.ufscar.br/index.php/rau/article/view/85.

AMOORE, Louise e PIOTUKH, Volha, 2015. Life beyong big data: governing with little analytics. Economy and Society [em linha]. 2015. vol. 44, no. 03, p. 341-366. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1080/03085147.2015.1043793.

AMOORE, Louise, 2013. The politics of possibility: risk and security beyond probability. Durham; Londres: Duke University Press.

ANDRADE, Edson Peixoto, 2020. Capitalismo e pós-verdade: a pós-verdade pode ser explicada pelos processos do capitalismo? O Manguezal [em linha]. 2020. vol. 1 no. 5, p. 91-108. [Acesso em 25 setembro 2024]. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/omanguezal/article/view/20648/15399

ARGENTO, Melisa e KAZIMIERSKI, Martin Adriel, 2024. Acumulación por conservación y desfosilización: el consenso ecotecno corporativo del cambio climático. Prácticas del oficio [em linha]. 2022. vol. 1, no. 29. [Acesso em 10 novembro 2024]. Disponível em: https://revistas.ungs.edu.ar/index.php/po/article/view/202/255

ASSIS, Wendell Ficher Teixeira, 2014. Do colonialismo à colonialidade: expropriação territorial na periferia do capitalismo. Caderno CRH [em linha]. 2014. vol. 27, no. 72, p. 613-627. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccrh/a/mT3sC6wQ46rf4M9W7dYcwSj/?format=pdf&lang=pt.

BACHELET, Michel, 1995. Ingerência ecológica: direito ambiental em questão. Rio de Janeiro, Brasil: Instituto Piaget.

BAKKER, Karen e RITTS, Max. Smart Earth, 2018. A meta-review and implications for environmental governance. Global Environmental Change [em linha]. 2018. vol. 52. [Acesso em 19 setembro 2024]. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0959378017313730.

BARRENECHE, Carlos e LOMBANA-BERMUDEZ, Andres, 2023. Another infrastructure is possible: grassroots citizen sensing and environmental data justice in Colombia. International Journal of Communication [em linha]. 2023. vol. 17, p. 3638-3659. [Acesso em 22 setembro 2024]. Disponível em: https://ijoc.org/index.php/ijoc/article/view/18821/4193.

BAUMGARTNER, Wendel Henrique, 2006. A cidade e a natureza: a apropriação, a valorização e a sofisticação da natureza nos empreendimentos imobiliários de alto padrão em São Paulo. GEOUSP [em linha]. 2006. no. 20, p. 65 – 77. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/268357975.pdf.

BECERRA, Martin e WAISBORD, Silvio, 2021. The curious absence of cybernationalism in Latin America: Lessons for the study of digital sovereignty and governance. Communication and the Public [em linha]. 2021. vol. 6, no. 4. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/20570473211046730.

BELLO, Enzo e SANTA, Allana Ariel Wilmsen Dalla, 2017. Capitalismo verde e crítica anticapitalista: “proteção ambiental” no Brasil. Revista Jurídica da Unicuritiba [em linha]. 2017. vol. 3, p. 118-146. [Acesso em 19 setembro 2024]. Disponível em: http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/RevJur/article/view/2171/1353.

BORELLI, Patrícia Capelini e SENISE, Pâmela Garrido, 2024. Agricultura Digital: uma Análise a Partir do Colonialismo de Dados. Mediações [em linha]. 2024. vol. 29, no. 2. [Acesso em 18 setembro 2024]. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/50058.

BOTTON, Fernando Bagiotto, 2023. As florestas como sujeito e o terricídio: uma semiologia epistemológica a partir do pensamento ameríndio. Antíteses [em linha]. 2023. vol. 16, no. 31, p. 25-58. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/47610.

BREVINI, Benedetta, 2020. Black boxes, not green: Mythologizing artificial intelligence and omitting the environment. Big Data & Society [em linha]. 2020. vol. 7, no. 2. [Acesso em 10 novembro 2024]. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/342722474_Black_boxes_not_green_Mythologizing_artificial_intelligence_and_omitting_the_environment.

BÜHLER, Eve Anne, GAUTREAU, Pierre e OLIVEIRA, Valter Lúcio, 2020. (Im)Pertinências de uma abordagem teórica: a neoliberalização da natureza. Sociedade e Natureza [em linha]. 2020. vol. 32. [Acesso em 21 setembro 2024].

Disponível em: https://www.scielo.br/j/sn/a/kwrPSPF3f4xb3mXj7PFVQVc/?lang=pt#.

BÜHLER, Michael Max. et. al., 2023. Unlocking the Power of Digital Commons: Data Cooperatives as a Pathway for Data Sovereign, Innovative and Equitable Digital Communities. Digital [em linha]. 2023. vol. 3, no. 3, p. 146-171. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://www.mdpi.com/2673-6470/3/3/11.

BURKETT, Paul, 1999. Marx and Nature: A Red and Green Perspective. Nova Iorque, Estados Unidos da América: St Martin´s Press.

BÜSCHER, Bram, 2018. From Biopower to Ontopower? Violent Responses to Wildlife Crime and the New Geographies of Conservation. Conservation & Society [em linha]. 2018. vol. 16, no. 2, p. 157-169. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/26393326.

CASTRO, Eduardo Viveiros de, 2012. A noção de espécie em antropologia. Revista E-misférica [em linha]. 2012. [Acesso em 10 novembro 2024]. Disponível em: https://www.academia.edu/9964305/A_no%C3%A7%C3%A3o_de_esp%C3%A9cie_em_antropologia.

CASTRO, Eduardo Viveiros de, 2018. Metafísicas canibais. São Paulo, Brasil: Ubu; n-1.

CASTRO-GOMÉZ, Santiago e MENDIETA, Eduardo, 1998. Teorías sin disciplinas (latinoamericanismo, poscolonialidad y globalziación en debate) [em linha]. 1998. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: http://people.duke.edu/~wmignolo/InteractiveCV/Publications/Teoriassindisciplina.pdf.

COCCO, Giuseppe, 2001. Introdução. Em: Trabalho imaterial: formas de vida e produção da subjetividade. Rio de Janeiro, Brasil: DP&A, 2001. p. 7-23.

COGGIOLA, Osvaldo, 2010. Da Revolução Industrial ao movimento operário: as origens do mundo contemporâneo. Porto Alegre, Brasil: Pradense.

COGGIOLA, Osvaldo, 2010. Ecologia, capitalismo e luta de classes. Em: Marxismo e natureza: ecologia, história e política. 1 ed. Minas Gerais: Virtual Books. p. 120-146.

CORONIL, Fernando, 2000. Naturaleza del poscolonialismo: del eurocentrismo ao globocentrismo. Em: La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciências sociales. Buenos Aires, Argentina: CLACSO.

CUBITT, Seano, 2017. Finite Media: Environmental Implications of Digital Technologies. Durham: Duke University Press.

DAMASCENO, Gabriel Pedro Moreira e ANGELI NETO, Giuseppe, 2022. O controle da informação, o colonialismo de dados e a desobediência epistêmica como forma de insurgência. Ciências Sociais Aplicadas em Revista [em linha]. 2022. vol. 23, no. 43, p. 153–169. [Acesso em 10 novembro 2024]. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/csaemrevista/article/view/29078.

DELGADO, Ana, 2024. Microbial Extractions: Sequence-based Bioprospecting, Augmented Promises, and Elusive Politics. Science, Technology & Human Values [em linha]. 2024. vol. 49, no. 3, p. 443-471. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/01622439211055693.

DIAS, Guilherme Vieira e TOSTES, José Glauco Ribeiro, 2009. Desenvolvimento sustentável: do ecodesenvolvimento ao capitalismo verde. Revista da Sociedade Brasileira de Geografia. 2009. vol. 2, p. 1-20.

DOOREN, Thom van, KIRSKEY, Eben e MÜNSTER, Ursula. Estudos multiespécies: cultivante artes de atentividade. Climacom [em linha]. no. 07. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/estudos-multiespecies-cultivando-artes-de-atentividade/.

DUSSEl, Enrique, 2012. A Produção Teórica de Marx: um comentário aos Grundrisse. São Paulo, Brasil: Expressão Popular.

EDIRISINGHE, Asanka e SUCHET-PEARSON, Sandie, 2024. Nature as a sentient being: can rivers be legal persons? Review of European, Comparative & International Environmental Law [em linha]. 2024. vol. 33, no. 2, p. 224-235. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/reel.12529

FARIAS, João Guilherme Alvares de, 2022. Forma jurídica e formação social e econômica: para uma análise das formações sociais dependentes. Direito e Práxis [em linha]. 2022. vol. 20, no. 10, p. 2-30. [Acesso em 26 novembro 2023]. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/67443/44452.

FISCHER-LESCANO, Andreas, 2020. Nature as a Legal Person: Proxy Constellations in Law. Law & Literature [em linha]. 2020. vol. 32, p. 237-262. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/1535685X.2020.1763596#abstract

FOLADORI, Guillermo, 1997. A questão ambiental em Marx. Crítica Marxista. 1997. no. 4, p. 140-161.

FOLADORI, Guillermo, 2001. Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas, Brasil: Editora da Unicamp.

FRASER, Nancy, 2024. Capitalismo canibal: como nosso sistema está devorando a democracia, o cuidado e o planeta e o que podemos fazer a respeito. São Paulo: Autonomia Literária.

GABRYS, Jennifer, 2016. Practicing, materialising and contesting environmental data. Big Data & Society [em linha]. 2016. vol. 3, no. 2. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/2053951716673391#bibr16-2053951716673391.

GAULT, Frantz, 2024. La nature au travail: collaborer autrement avec le vivant. Lausanne, França: Quanto.

GODELIER, Maurice, 1989. O marxismo e as ciências do homem. Em: História do marxismo: o marxismo hoje – volume 11. Rio de Janeiro, Brasil: Paz e Terra.

HAESBAERT, Rogério, 2021. A corporificação "natural" do território: do terricídio à uma multiterritorialidade da Terra. GEOgraphia [em linha]. 2021. vol. 23, no. 5. [Acesso em 10 novembro 2024]. Disponível em: https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/48960/29143.

HAESBAERT, Rogério, 2020. Do corpo-território ao território-corpo (da Terra): contribuições decoloniais. GEOgraphia [em linha]. 2020. vol. 22, no. 48. [Acesso em 10 novembro 2024]. Disponível em: https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/43100.

HAGGERTY, Kevin e TROTTIER, Daniel, 2015. Surveillance and/of Nature: Monitoring Beyond the Humano. Society & Animals [em linha]. 2015. vol. 23, no. 4, p. 400-420. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://doi.org/10.1163/15685306-12341304.

HARVEY, David, 2016. 17 contradições e o fim do capitalismo. São Paulo, Brasil: Boitempo.

HARVEY, David, 2005. O Novo imperialismo. São Paulo, Brasil: Loyola..

HUFF, Amber e BROCK, Andrea, 2023. Accumulation by restoration and political ecologies of repair. Nature & Space [em linha]. 2023. vol. 6, no. 4. [Acesso em 18 setembro 2024]. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/full/10.1177/25148486231168393.

HUI, Yuk. Tecnodiversidade, 2020. São Paulo: Ubu.

INTERNET FORUM GOVERNANCE. Debating the Future of Global Environmental Data Governance in the Age of Uncertainty, 2020. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://www.intgovforum.org/en/content/igf-2020-–-day-12-–-debating-the-future-of-global-environmental-data-governance-in-the-age.

KIM, Eugene, 2022. Data as Labor: retrofitting Labor Law for the Platform Economy. Minnesota Journal of Law, Science & Technology [em linha]. 2022. vol. 23, no. 1. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://scholarship.law.umno.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1510&context=mjlst.

LEFEBVRE, Henri, 1991. Lógica formal, lógica dialética. 5. ed. Rio de Janeiro, Brasil: Civilização Brasileira.

LOCKHART, Andrew, MARVIN, Simon e WHILE, Aidano, 2023. Towards new ecologies of automation: Robotics and the re-engineering of nature. Geoforum [em linha]. 2023. vol. 145. [Acesso em 18 setembro 2024]. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0016718523001513

MACHADO, Débora Franco, 2021. A colonização dos dados como produto das operações das mídias sociais no sul global. Em: Colonialismo de Dados: como opera a trincheira algorítmica na guerra neoliberal. São Paulo: Autonomia Literária.

MACHADO, Irene, 2000. Para além do Multiculturalismo: Argumentos em defesa da semiodiversidade. In: Congresso Brasileiro da Comunicação [em linha]. Manaus, AM: UFAM. 2000. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/97817c270d207874c84487671be7dfee.pdf.

MARINI, Ruy Mauro, 2000. Dialética da dependência. Petrópolis: Vozes.

MARINI, Ruy Mauro, 1992. América Latina: dependência e integração. São Paulo: Marco Zero.

MARTINEZ-ALIER, Joan. et. al., 2011. Global Atlas of Environmental Justice. [Acesso em 10 novembro 2024]. Disponível em: https://ejatlas.org

MARX, Karl, 2013. O Capital: crítica da economia política (Livro 1). São Paulo, Brasil: Boitempo.

MASSÉ, Francis e LUNSTRUM, Elizabeth, 2016. Accumulation by securitization: Commercial poaching, neoliberal conservation, and the creation of new wildlife frontiers. Geoforum [em linha]. 2016. vol. 69, p. 227-237. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S001671851500069X.

MELLO, Leonardo Freire de, ZANETTI, Valéria e PAPALI, Maria Aparecida, 2014. Brasil, Éden desmoronado: desastres naturais no Brasil contemporâneo. Ambiente & Sociedade [em linha]. 2014. vol. 17, no. 4. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/asoc/a/48Nr96ddQRVfRqZFcVHXYTx/?format=pdf&lang=en

MENEZES, Patrícia Moreira de, 2022. A superexploração vampiresca via algoritmos: os motoristas de aplicativo como depósitos de trabalho. Direito do Trabalho e Meio Ambiente do trabalho [em linha]. 2022. vol. 8, no. 1, p. 40–59. [Acesso em 26 novembro 2023]. Disponível em: https://indexlaw.org/index.php/revistadtmat/article/view/8747/pdf_1.

MOORE, Jason, 2022. How to Read Capitalism in the Web of Life: Towards a World-Historical Materialism in the Web of Life. Journal of World-Systems Research [em linha]. 2022. vol. 28, no. 1. [Acesso em 18 setembro 2024]. Disponível em: https://doi.org/10.5195/jwsr.2022.1127.

NETTO, José Paulo e BRAZ, Marcelo, 2006. Economia política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez.

NETTO, José Paulo, 2011. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular.

PALAR, Juliana Vargas, 2024. Estado, padrão de reprodução do capital e degradação ambiental no Brasil: um olhar a partir de uma formação social periférica-dependente. Dissertação (Mestrado em Ciência Política). Porto Alegre, RS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

PARRIS-PIER, Naomi, DRESSLER, Wolfram, SATIZÁBAL, Paula e FLETCHER, Robert, 2023. Automating violence? The anti-politics of ‘smart technology’ in biodiversity conservation. Biological Conservation [em linha]. 2023. vol. 278. [Acesso em 18 setembro 2024]. Disponível em: https://epic.awi.de/id/eprint/58299/1/2023_Parris-Piper%20et%20al.%20Biological%20Conservation.pdf.

PAZZELO, Ricardo Prestes, 2016. Contribuições metodológicas da teoria marxista da dependência para a crítica marxista ao direito. Direito e Práxis [em linha]. 2016. vol. 07, no. 13, p. 540-574. [Acesso em 22 setembro 2024]. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3509/350944882018.pdf.

POLKE, Ana Maria Athayde, 1983. Subdesenvolvimento, dependência tecnológica e informação. Ciência Da Informação [em linha]. 1983. vol. 12, no. 2. [Acesso em 26 novembro 2023]. Disponível em: https://revista.ibict.br/ciinf/article/view/181/181.

PONGEN, Osensang, 2023. Reconceptualizing carbon datafication through indigeneity. Digital Geography and Society [em linha]. 2023. vol. 4. [Acesso em 10 novembro 2024]. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2666378323000053.

POVINELLI, Elizabeth, 2016. Geontologies: A requiem to late liberalism. Durham: Duke University Press.

PRATES, Jane Cruz, 2012. O método marxiano de investigação e o enfoque misto na pesquisa social: uma relação necessária. Textos & Contextos [em linha]. 2012. vol. 11, no. 1, p. 116-128. [Acesso em 10 novembro 2024]. Disponível em: https://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/7985/2/O_metodo_marxiano_de_investigacao_e_o_enfoque_misto_na_pesquisa_social_uma_relacao_necessaria.pdf

PRITCHARD, Rose, SAULS, Laura Aileen;, OLDEKOP, Johan, KIWANGO, Wilhelm e BROCKINGTON, Dano, 2022. Data justice and biodiversity conservation. Conservation Biology [em linha]. 2022. vol. 36, no. 5. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9796839/.

QUIJANO, Aníbal, 1992. Colonialidad y Modernidad/Racionalidad. Perú Indíg. [em linha]. 1992. vol. 13, no. 29, p. 11-20. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://www.lavaca.org/wp-content/uploads/2016/04/quijano.pdf.

QUIJANO, Aníbal e WALLERSTEIN, Immanuel, 1992. Americanity as a concept or the Americas in the modern world-system. International Social Science Journal [em linha]. 1992. no. 134.

QUINTERO, Pablo, 2018. Colonialismo interno, Neocolonialismo, Colonialidade do Poder: Contribuições, limites e problemas dos modelos teóricos sobre os povos indígenas e as situações coloniais na América Latina. Em: Reunião Brasileira de Antropologia. Brasília, DF. [Acesso em 08 novembro 2024]. Disponível em: https://www.31rba.abant.org.br/arquivo/downloadpublic?q=YToyOntzOjY6InBhcmFtcyI7czozNToiYToxOntzOjEwOiJJRF9BUlFVSVZPIjtzOjQ6IjIwNzUiO30iO3M6MToiaCI7czozMjoiZDVkMTgyNzQxOGM4MDNkZjVlY2E5YjM0ZjQxOWRhMjQiO30%3D.

RAMOS, Guerreiro, 1996. A redução sociológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

REINECKEN, Daniela Prado Damasceno Ferreira e NEVES, Lafaiete Santos, 2010. A dependência tecnológica segundo a dialética da dependência de Ruy Mauro Marini. FAE Centro Universitário [em linha]. 2010. p. 169-182. [Acesso em 22 setembro 2024]. Disponível em: https://img.fae.edu/galeria/getImage/1/23587255307096012.pdf.

RITTS, Max, SIMLAI, Trishant e GABRYS, Jennifer, 2024. The environmentality of digital acoustic monitoring: Emerging formations of spatial power in forests. Political Geography [em linha]. 2024. vol. 110. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0962629824000234.

ROUVROY, Antoinette e BERNS, Thomas, 2018. Governamentalidade algorítmica e perspectivas de emancipação: o díspar como condição de individuação pela relação? Em: Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. São Paulo: Boitempo.

RUIZ, Ingrid Campo, 2024. Controlling the environment with Artificial Intelligence risks intensifying social inequalities and colonization. Open Research Europe [em linha]. 2024. vol. 4, no. 16. [Acesso em 20 setembro 2024]. Disponível em: https://open-research-europe.ec.europa.eu/articles/4-16.

SAID, Edward, 1990. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras.

SANTOS, Boaventura de Sousa e AVRITZER, Leonardo, 2002. Introdução: para ampliar o cânone democrático. Em: Democratizar a Democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. p. 39-84

SCHOLZ, Trebor e CALZADA, Igor, 2021. Data Cooperatives for Pandemic Times. Public Seminar Journal [em linha]. 2021. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://papers.ssrno.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3831433.

SCOVILLE, Caleb, CHAPMAN, Melissa, AMIRONESEI, Razvan e BOETTIGER, Carl, 2021. Algorithmic conservation in a changing climate. Current Opinion in Environmental Sustainability [em linha]. 2021. vol. 51, p. 30-35. [Acesso em 18 setembro 2024]. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1877343521000191.

SEEGER, Anthony e CASTRO, Eduardo Viveiros de, 1979. Terras e territórios indígenas no Brasil. Encontros com a Civilização Brasileira. 1979. no. 12.

SEEGER, Albert, DA MATTA, Roberto e CASTRO, Eduardo Viveiros de, 1979. A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. Boletim do Museu Nacional [em linha]. 1979. no. 32, p. 2-19. [Acesso em 10 novembro 2024]. Disponível em: http://www.ppgasmn-ufrj.com/uploads/2/7/2/8/27281669/boletim_do_museu_nacional_32.pdf.

SEGATO, Rita Laura, 2006. Alteridade e ética no movimento de expansão dos direitos universais. Mana [em linha]. 2006. vol. 12, no. 01. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/mana/a/tRYDbBv8ZQf9SJmpvSywtjb/?format=pdf&lang=pt.

SETO, Kenzo Soares, 2023a. Subimperialismo de dados: uma hipótese para as Plataformas Regionais latino americanas. Em: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Belo Horizonte, MG. [Acesso em 08 novembro 2024]. Disponível em: https://sistemas.intercom.org.br/pdf/link_aceite/nacional/11/0815202313500964dbacc1b01df.pdf.

SETO, Kenzo Soares, 2023b. Subimperialismo de dados: uma crítica ao colonialismo de dados diante das Big Techs sul-americanas. Revista Eletrônica Internacional De Economia Política Da Informação Da Comunicação E Da Cultura [em linha]. 2023b. vol. 25, no. 2, p. 165–184. [Acesso em 08 novembro 2024]. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/eptic/article/view/19199/14731.

SHELTON, Dinah, 2015. Nature as a legal person. Vertigo [em linha]. 2015. vol. 22. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://journals.openeditiono.org/vertigo/16188#tocto2n1.

SILVA, Maicon Cláudio da e LUZ, Davi Antunes da, 2023. Padrão de reprodução do capital: uma contribuição da teoria marxista da dependência à ecologia. Serviço Social & Sociedade [em linha]. 2023. vol. 146, no. 3. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sssoc/a/zXZDNdR8xNXbXS8CkJcf4CD/.

SILVA, Maria Beatriz Oliveira da, 2009. O direito à qualidade de vida e o consumo sustentável como indicador de qualidade de vida. Revista do Curso De Direito da Faculdade da Serra Gaúcha [em linha]. 2009. vol. 5, p. 113-124. [Acesso em 19 setembro 2024]. Disponível em: http://ojs.fsg.br/index.php/direito/article/view/240 .

SMITH, Neil, 2006. Nature as Accumulation Strategy. Socialist Register [em linha]. 2006. vol. 43, p.16-36. [Acesso em 17 setembro 2024]. Disponível em: https://socialistregister.com/index.php/srv/article/view/5856.

SOMMER, Michael e STACHE, Christiano, 2023. Marx's non speciesist concept of labour. Capital & Class [em linha]. 2023. vol. 47, no. 3. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/03098168221145453.

SUDATTI, Ariani Bueno, 2015. Por uma leitura crítica das "Ideologias Verdes". Em: Para a Crítica do Direito: reflexões sobre teorias e práticas jurídicas. São Paulo: Outras Expressões. p. 569-590.

SULLIVAN, Siano, 2011. Banking nature? The financialisation of environmental conservationo. Open Anthropology Cooperative Press [em linha]. 2011. no. 8. [Acesso em 15 setembro 2024]. Disponível em: http://openanthcoop.net/press/2011/03/11/banking-nature/#sdfootnote25sym.

TAIT, Márcia, PERON, Alcides Eduardo dos Reis e SUÁREZ, Marcela, 2022. Política Terrestre e corpo-território: dois conceitos para dar sentido ao colonialismo digital na América Latina. Tapuya: Latin American Science, Technology and Society [em linha]. 2022. vol. 5, no. 1. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/25729861.2022.2090485#abstract.

TIRONI, Martín e RIVERA-LISBOA, Diego Ignacio, 2023. Artificial intelligence in the new forms of environmental governance in the Chilean State: Towards an eco-algorithmic governance. Technology in Society [em linha]. 2023. vol. 74. [Acesso em 11 novembro 2024]. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.techsoc.2023.102264.

TONIAL, Felipe Augusto Leques, MAHEIRIE, Kátia e GARCIA JUNIOR, Carlos Alberto Severo, 2017. A resistência à colonialidade: definições e fronteiras. Revista de Psicologia da Universidade Estadual Paulista [em linha]. 2017. vol. 16, no. 1, p. 18-26. [Acesso em 11 novembro 2024]. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/pdf/revpsico/v16n1/v16n1a02.pdf.

TRETTER, Eliot e BURNS, Ryan, 2023. Digital transformations of the urban – carbon – labor nexus: A research agenda. Digital Geography and Society [em linha]. 2023. vol. 5. [Acesso em 10 novembro 2024]. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2666378323000144.

TRINDADE, José Raimundo Barreto e FERRAZ, Lucas Paiva, 2023. Acumulação por espoliação e atividade agropecuária na Amazônia brasileira. Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política [em linha]. 2023. no. 67, p. 43-77. [Acesso em 15 setembro 2024]. Disponível em: https://revistasep.org.br/index.php/SEP/article/view/1051.

UNIVERSITÄT BONN. Measurement of Digital Dependence. Digital Dependence Index. [Acesso em 01 jul. 2024]. Disponível em: https://digitaldependence.eu/en/.

VEGA RUIZ, Ricardo, 2020. De la ‘acumulación originaria’ a la acumulación terminal. Desposesión y mercantilización en los proyectos REDD+. Religación: Revista de Ciencias Sociales y Humanidades [em linha]. 2020. vol. 5, no. 25, p. 180-193. [Acesso em 21 setembro 2024]. Disponível em: https://doi.org/10.46652/rgno.v5i25.629CICSHR.

VIANA, Nildo, 2023. Tendências do Regime de Acumulação Integral na Hodiernidade. Marxismo e Autogestão [em linha]. 2023. vol. 10, no. 13. [Acesso em 17 setembro 2024]. Disponível em: https://redelp.net/index.php/rma/article/view/1345/1213.

VILAS, Carlos María, 1974. Derecho y Estado em uma economía dependiente. 1. ed. Buenos Aires: Guadalupe.

VISO, Nuria del, 2011. Conflictos socioecológicos: una aproximacióno. Em: Conflitos socioecológicos: retos y perspectivas. Madri: Centro de Investigación para la Paz.

WALFORD, Tone, 2023. Mapa, Território e Tudo o que há no Meio: dados ambientais e territorialização. Mana [em linha]. 2023. vol. 30, no. 2. [Acesso em 09 novembro 2024]. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1678-49442024v30n2e2024019.pt.

WALSH, Catherine, 2008. Interculturalidad, plurinacionalidad y decolonialidad: las insurgencies político-epistémicas de refundar el Estado. Tabula Rasa [em linha]. 2008. vol. 9, p. 131-152. [Acesso em 11 novembro 2024]. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=39600909.

WICKBERG, Adam. et. Al, 2024. The mediated planet: Datafication and the environmental SDGs. Environmental Science & Policy [em linha]. 2024. vol. 153. [Acesso em 20 setembro 2024]. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1462901124000078.

WORLD BANK GROUP, 2022. Global Infrastructure Map. A comprehensive data platform to help meet the global infrastructure gap. [Acesso em 11 novembro 2024]. Disponível em: https://datacatalog.worldbank.org/infrastructure-data.

YOUNG, Nathan et. Al, 2022. Ethical ecosurveillance: mitigating the potential impacts on humans of widespread environmental monitoring. People and Nature [em linha]. 2022. vol. 4, no. 4. [Acesso em 15 setembro 2024]. Disponível em: https://besjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/pan3.10327.

ZUBOFF, Shoshana, 2020. A era do capitalismo de vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira do poder. 1. ed. Rio de Janeiro: Intrínseca.

Publicado

13/12/2024

Número

Sección

IA y la cuestión de la soberanía

Cómo citar

Soberania de dados ambientais na Periferia frente ao ecocapitalismo de vigilância. Liinc em Revista, [S. l.], v. 20, n. 2, 2024. DOI: 10.18617/liinc.v20i2.7300. Disponível em: https://revista.ibict.br/liinc/article/view/7300. Acesso em: 19 apr. 2025.