Controvérsias sobre Redes Abertas de Produção de Conhecimento e de Comunicação Científica

Autores

  • Christiana Soares de Freitas Universidade de Brasília. Brasília, DF, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v10i2.751

Palavras-chave:

Ciência Aberta, Conhecimento Compartilhado, Processos de Avaliação, Direitos Autorais, Comunicação Científica.

Resumo

O objetivo do artigo é analisar questões centrais associadas ao conceito de ciência aberta na sociedade contemporânea, evidenciando características  de modos distintos de produção de conhecimento. Processos de comunicação científica  são discutidos, com foco em  temas como o sistema aberto de revisão por pares, direitos autorais e domínio público, concluindo com uma reflexão crítica a respeito das possibilidades de transformação das características tradicionais do campo de produção de conhecimento a partir da adoção de normas e práticas desenvolvidas em redes de ciência aberta.

 

Referências

BOLTANSKI, L.; CHIAPELLO, E. O Novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

BOURDIEU, B. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 1997.

BOURDIEU, P. Homo Academicus. Oxford: Basil Blackwell, 1988.

BRASIL. LEI Nº 12.853, de 14 de Agosto de 2013. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12853.htm. Acesso em: 10 out. 2014.

DELFANTI, A. Biohackers: the politics of open science. London: Pluto Press, 2013.

FACHONE, P.; VELHO, L. Novas abordagens de produção de conhecimento: think tanks e a produção e uso de ciência para o desenvolvimento da segurança pública. Revista Brasileira de Estudos de Segurança Pública, v. 6, p. 42-55, 2014.

FREITAS, C. S. Práticas sociais no ciberespaço: as redes de organização e circulação de conhecimento científico-tecnológico. 290 f. Tese (Doutorado em Sociologia). Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília, Brasília, 2003.

FREITAS, C. S. O software público brasileiro: novos modelos de cooperação econômica entre Estado e Sociedade Civil. Informação & Sociedade, João Pessoa: UFPB, v. 22, p. 99-113, 2012.

GIBBONS, M. et al. The new production of knowledge. London: Sage, 1994.

GOULD, P. Creative commons ponders share options. , v. 432, n. 7014, p. 137, 2004.

GRAND, A.; WILKINSON, C.; BULTITUDE, K.; WINFIELD, A. Open science: a new ''Trust Technology''? Science Communication, v. 34, p. 679, 2012.

LEMOS, R.; BRANCO JR. Copyleft, software livre e creative commons: a nova feição dos direitos autorais e as obras colaborativas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2009. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/2796?show=full. Acesso em: 10 out. 2014.

LESSIG, L. The future of ideas: the fate of the commons in a connected world. New York: Random House,2001.

MERTON, R. Os imperativos institucionais da ciência. In: DEUS, J. D. A crítica da ciência. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.

OECD. Open science. OECD industry, services & trade: STI policy profiles: Strengthening Interactions for Innovation, v. 14, n. 3, p. 172-174, 2012.

SANTOS, C.; KUK, G.; KON, F.; PEARSON, J. The attraction of contributors in free and open source software projects. Journal of Strategic Information Systems, 2012.

SHUM, B.; SUMNER, T. New scenarios in scholarly publishing and debate. THE KNOWLEDGE WEB. Great Britain: Biddles, 2000.

SILVEIRA, S. A. O conceito de commons na cibercultura. Líbero, Ano 11, n. 21, June 2008.

WILBANKS, J. A fool’s errand. Objections to the creative commons attribution licence are straw men raised by parties who want open access to be as closed as possible. Nature, v. 495, p. 440-441, 2013.

Downloads

Publicado

05/12/2014

Edição

Seção

Desafios contemporâneos à produção colaborativa em CT&I