Em busca da usabilidade no site do Superior Tribunal de Justiça: uma análise a partir do comportamento de busca dos usuários e das heurísticas

Autores

  • Karin Lorien Menoncin Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - RS - Brasil. Bibliotecária do Centro de Estudos Psicanalíticos de Porto Alegre (CEPDEPA) – Porto Alegre, RS – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v41i2/3.1337

Palavras-chave:

Arquitetura da Informação, Usabilidade, Website Jurídico, Comportamento de Busca

Resumo

O trabalho baseou-se em estudos da arquitetura da informação, com o objetivo de saber se o website do Superior Tribunal de Justiça possui usabilidade e se auxilia seus usuários na busca por informações pertinentes, uma vez que os sistemas on-line são desenvolvidos para que se tenha acesso de forma fácil à informação. Propõe entender como o STJ, nas suas seções de jurisprudência, processos, cortes estrangeiras, concursos e BDJur, relaciona os atributos quanto à facilidade de uso, eficiência e grau de propensão a erros. Relaciona os comportamentos de busca de estudantes de Direito, advogados e bibliotecários nessas seções. Utiliza metodologia exploratória analítica em que usuários executaram o teste de usabilidade das seções, seguida de avaliação baseada em heurísticas de Nielsen, para compreender se os requisitos de usabilidade do website foram atendidos. Detectaram-se poucos problemas de usabilidade de maior severidade, identificando-se que a jurisprudência é a fonte de informação mais utilizada pelos usuários e que há aceitação, pela maioria, do website. Identificou-se comportamento padrão dos jovens estudantes de Direito, com pouca atenção e muita ansiedade em encontrar a informação desejada. Já os mais velhos (advogados e bibliotecários), lêem com atenção a tarefa e as informações veiculadas no website, muitas vezes reportando-se ao mapa do site. Indica prevalência no uso da busca por jurisprudência e não do uso dos menus para encontrar a informação solicitada. Também aponta que há necessidade de o bibliotecário jurídico estar presente no processo de acesso à informação, tanto no desenvolvimento da interface como no processo de busca do usuário, auxiliando-o nos caminhos percorridos.

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Publicado

07/12/2015

Edição

Seção

Artigos