A bibliometria brasileira e o modelo de difusão de inovações
DOI:
https://doi.org/10.18225/ci.inf.v50i2.5231Palavras-chave:
Bibliometria, Cientometria, Brasil, Difusão de inovações, Modelo de RogersResumo
Neste artigo, aplica-se o modelo de difusão de inovações proposto por Rogers (1963) aos produtores de literatura publicada sobre “metrias” no Brasil entre os anos 1970 e dezembro de 2018. Desse modo, a pesquisa reúne os trabalhos publicados na forma de artigos acadêmicos, capítulos de livros, trabalhos apresentados em congressos, cartas ao editor e similares divulgados por autores brasileiros que abordaram alguns dos aspectos dos estudos métricos (bibliometria, cientometria, informetria e outras). Os autores desses trabalhos foram classificados, de acordo com as categorias estabelecidas em Rogers (1963), como inovadores, adotantes iniciais, maioria precoce, adotantes tardios e retardatários. Levando-se em conta a adoção da inovação, para categorizar esses autores, foi considerado o ano de publicação de seus primeiros trabalhos, o que possibilitou encontrar 9715 autores diferentes, que publicaram 6180 documentos. Desses autores, 248 são adotantes inovadores (2,55%); 1327 são adotantes iniciais (13,65%); 3018 são maioria precoce (31,06%); 3630 são adotantes da maioria tardia (37,36%); e 1492 são adotantes retardatários (15,36%). Concluindo, os autores classificados segundo as categorias de difusão das inovações da literatura sobre os estudos métricos brasileiros estão muito próximos dos valores apresentados no modelo de Rogers.
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