O léxico na economia da língua

Autores

  • Margarita Correia Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v24i3.568

Palavras-chave:

Léxico, Economia da língua, Formação de palavras, Mecanismos de gestão e geração de significado lexical

Resumo

A economia é frequentemente referida como um dos princípios basilares das línguas naturais. Porém, a economia é, em geral, apenas associada às componentes fonológica e sintáctica do conhecimento linguístico. O léxico, ao ser geralmente entendido como listagem das palavras de uma língua associadas às suas características idiossincráticas, parece contrariar este princípio. Porém, o léxico possui também mecanismos que permitem tornar as línguas naturais sistemas de comunicação extremamente económicos. Apresentar-se-ão sumariamente alguns desses mecanismos, nomeadamente a eliminação de informação redundante, as relações morfológicas entre palavras e a extensão do poder denominativo de cada unidade lexical. Será retomada a idéia de que a polissemia contribui decisivamente para a economia do léxico, e referir-se-á o papel da polirreferência, explicitando-se a distinção entre estes dois conceitos. Procurar-se-á ilustrar como essa contribuição se processa, tomando-se como exemplos dados do léxico da língua portuguesa, bem como da língua gestual portuguesa.

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Biografia do Autor

  • Margarita Correia, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
    Mestre em Linguística Portuguesa Descritiva (Universidade de Lisboa, 1992). Assistente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Consultora linguística do Instituto de Linguística Teórica e Computacional — Lisboa. Membro associado do SILEX (Syntaxe, Interprétation et Lexique — URA 382 CNRS) — Lille

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