Estéticas das redes: regimes de visualização no capitalismo cognitivo

Autores

  • Ivana Bentes Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v43i3.3954

Palavras-chave:

Actantes, Redes, Databios, Regimes de visualização, Cartografia cognitiva

Resumo

As tecnologias de visualização de fluxos os mais diversos dão materialidade e tornam observáveis comportamentos complexos de interação. Zonas de intensidade, velocidades, concentração e dispersão de multidões ou indivíduos no espaço-tempo criando um mapa em fluxo de trocas. Independentemente do conteúdo pode se cartografar, identificar, quantificar e qualificar usuários, pontos, “hubs”, trajetos, origem e destino desses fluxos. Essas tecnologias produzem representações visuais esteticamente surpreendentes com fluxos laminares, turbulentos, redemoinhos numa nova cartografia expressiva que muitos artistas contemporâneos começam a explorar. Estamos vendo surgir uma nova cartografia cognitiva que torna visíveis e sistematizáveis fluxos de veículos, pessoas, linhas do metrô, percursos para o trabalho e mesmo os fluxos mais turbulentos e aleatórios. As metáforas orgânicas e corporais também são recorrentes: o fluxo de tráfego sendo visto como um sistema circulatório com seu metabolismo, congestionamentos, coágulos, veias e artérias. Sendo que sistemas turbulentos e aleatórios produzem fluxos mais complexos de se visualizar/analisar.

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Biografia do Autor

  • Ivana Bentes Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro
    Doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - RJ - Brasil. Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Rio de Janeiro, RJ - Brasil.

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Publicado

11/10/2018

Edição

v. 43 n. 3 (2014): Bienal Nacional de Imagens na Ciência, Arte, Tecnologia, Educação e Cultura 2013

Seção

Artigos

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