Implementação do autoarquivamento na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Federal do Amazonas

Autores

  • Geyse Maria Almeida Costa de Carvalho Universidade Federal do Amazonas
  • Márcia Andréia Albuquerque de Morais Universidade Federal do Amazonas
  • Marcos Roberto de Souza Gomes Universidade Federal do Amazonas
  • Leonardo Gomes Remigio Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v48i3.4987

Palavras-chave:

Repositórios digitais. Autoarquivamento. Pós-Graduação. Comunicação científica.

Resumo

Apresenta  o processo de implementação do autoarquivamento da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Federal do Amazonas (BDTD/UFAM). Considera o crescimento de depósitos após a implementação do autoarquivamento, em um comparativo com o mesmo período do ano anterior. Aborda as vantagens e desafios deste novo processo. O projeto piloto foi lançado em outubro de 2018 em parceira com o dois programas de pós-graduação (PPG), com a realização de discussões, treinamento e habilitação dos PPGs para o autoarquivamento. O projeto, bem sucedido, foi expandido, gradualmente, nos meses subsequentes aos demais PPGs da Universidade. Atualmente, a BDTD/UFAM dispõe do fluxo de autoarquivamento em três etapas, a saber: 1) autor deposita; 2) PPG valida; e, 3) Biblioteca aprova o depósito. Com a implantação do autoarquivamento foram identificados os seguintes resultados: a) o autor é protagonista no processo de divulgação científica; b) viabilização de constantes melhorias no processo, por meio dos feedbacks enviados pelos depositantes; c) boa aceitação, medida pelo instrumento de feedback; d) celeridade na disponibilização de teses e dissertações, apontando, inclusive, um aumento de 92,13% de depósitos em janeiro/fevereiro de 2019 em comparação ao mesmo período do ano anterior; e, e) sustentabilidade no processo de depósito de teses e dissertações, ao dispensar a entrega de teses e dissertações impressas. O autoarquivamento trouxe ao SISTEBIB/UFAM novos desafios, dentre os quais se destacam: a) capacitação contínua dos atores do processo - autores, PPG e Biblioteca; b) capacitação dos bibliotecários para orientar os depositantes; e, c) a necessidade de trabalho incessante para impressão de melhorias ao processo, por meio de constante atualização quanto a tendências em repositórios digitais, bem como aos modelos de comunicação científica.

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Publicado

20/03/2020