Desafios do ensino superior brasileiro em tempos de pandemia da Covid-19: repensando a prática docente
DOI:
https://doi.org/10.18617/liinc.v16i2.5336Palavras-chave:
Ensino Remoto Emergencial, Educação Superior, TecnologiasResumo
A pandemia da COVID-19 parou o mundo e várias medidas para erradicar o contágio foram adotadas, uma delas é o isolamento social, com restrições e fechamento provisório de escolas e universidades, no Brasil, de acordo com a Lei nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020 e Portaria MEC nª 343, de 17 março de 2020. O modo de ensinar e aprender cedeu espaço exclusivo a remotividade do ensino, com a utilização das TDIC's e emergentemente professores e estudantes tiveram que se adaptar abruptamente. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é apresentar os desafios didático-pedagógicos da prática docente do ensino superior brasileiro em tempos de pandemia. Como metodologia, trata-se de uma abordagem qualiquantitativa, descritiva, bibliográfica, documental e exploratória, buscando ancorar nas teorias clássicas e contemporâneas da educação. Os resultados, baseados nas 442 pessoas entrevistadas, no período de 01 a 25 de julho de 2020, apontam desafios impostos aos professores nativos do ensino presencial e que enfrentam a adaptabilidade do uso das tecnologias educacionais, para fomentar discussões e alternativas híbridas de ensino e aprendizagem
Referências
ANTUNES, F. R.; OLIVEIRA, A. A. P.; APOSTÓLICO, M. R.; PUGGINA, A. C. G, Motivação de alunos de cursos presenciais para o uso de tecnologias digitais em disciplinas on-line. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 41, 2020.
BACICH, L; TANZI NETO, A; TREVISANI, F. M. (orgs.). Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
BELLONI, M. L. O que é mídia-educação. 3. ed. Campinas (SP): Autores Associados, 2012. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo).
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: Casa Civil, 1996.
BRASIL. Lei nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020. Brasília: Presidência da República, 2020a.
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais de qualidade para educação superior a distância. Brasília: MEC/ SEED, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Portaria MEC nª 343, de 17 março de 2020. Brasília: Ministério da Educação, 2020b.
CAMARGO, F; DAROS, T. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018.
CHARLOT, B. Da relação com o saber às práticas educativas. São Paulo: Cortez, 2013. (Coleção Docência em Formação, Série Saberes Pedagógicos).
DENZIN, N. The research act: a theoretical introduction to sociological methods. Routledge: London, 2009.
DIAS; A.; ANJOS; V.; ARAÚJO, B. Os princípios FAIR: viabilizando o reuso de dados científicos. Em: Dados científicos: perspectivas e desafios. João Pessoa: Editora UFPB, 2019.
FEDRIZZI, A. et al. As escolas e a sociedade do futuro. In: EDUCAÇÃO 3.0: novas perspectivas para o ensino. São Leopoldo, RS: Unisinos, 2017.
FILATRO, A; CAVALCANTI, C. C. Metodologias inovativas na educação presencial, a distância e corporativa. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
GATTI, B. A. Estudos quantitativos em educação. Educação e Pesquisa, v. 30, n. 1, p. 11-30, jan./abr. 2004.
GIL, A. C. Didática do ensino superior. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2018.
GODÓI E SILVA, K. A. de. Processo de formação continuada de professores do ensino superior: significados da escolha e avaliação de materiais didáticos digitais. In: EDUCAÇÃO na Era Digital: entrelaçamentos e aproximações. Curitiba: Editora CRV, 2016.
GÓMEZ, Á. I. P. Educação na Era Digital: a escola educativa. Trad. Marisa Guedes. Porto Alegre: Penso, 2015.
GUION, L. A. Triangulation: establishing the validity of qualitative. 2002.
HOLGES, C. et al. The difference between emergency remote teaching and online learning. EducaseReview, 2020.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para que?. São Paulo: Cortez, 1998.
MÁRQUEZ, E. F.; OLIVENCIA, J. J. L.; MENESES, E. L. Competências digitales em docentes de Educación Superior. Revista Digital de Investigación en Docencia Universitaria-RIDU, v. 12, n. 1, 2018.
MASETTO, M. T. (org.). Docência na Universidade. 4. ed. Campinas: Papirus, 2002.
MATTAR, J. Web 2.0 e redes sociais na educação. São Paulo: Artesanato Educacional, 2013.
MORÁN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. In: CONVERGÊNCIAS midiáticas, educação e cidadania: aproximações jovens. Ponta Grossa, PR: PROEX/ UEPG, 2015. (Coleção Mídias Contemporâneas, v. 2).
MOREIRA, J. A. M.; HENRIQUES, S.; BARROS, D. Transitando de um ensino remoto emergencial para uma educação digital em rede, em tempos de pandemia. Dialogia, n. 34, p. 351-364, jan./abr. 2020.
OLIVEIRA, R. S. N.; FERREIRA, A. R.; FRANCISCO, D. J. Práticas de letramento digital no ensino superior: implicações na formação inicial de professores. Debates em Educação, v. 12, n. 26, jan./abr. 2020.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA - UNESCO. Metade dos alunos fora da escola não tem computador em casa. 2020.
RESNICK. L. B.; LEVINE, J. M.; TASLEY, S. D. Perspectives on social shared cognition. Washington: APA, 1991.
ROJO, R. Pedagogia dos multiletramentos: diversidade cultural e de linguagens na escola. In: MULTILETRAMENTOS na escola. São Paulo: Parábola, 2009. (Coleção Estratégias de Ensino).
SPIEGEL, M. R. Manual de fórmulas, métodos e tabelas de matemática. São Paulo: Schaum McGraw-Hill, 1992.
SUGUIMOTO, H. H.; ROLIM, A. T.; MAZZAFERA, B. L.; MOURA, F. A. A. F. Avaliação do letramento digital de alunos ingressantes do ensino superior: uma abordagem exploratória do conhecimento computacional, comunicacional e informacional. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 98, n. 250, p. 805-821, set/dez. 2017.
TORI, R. F. Cursos híbridos ou blended learning. In: EDUCAÇÃO a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. V. 1.
VALENTE, J. A. A sala de aula invertida e a possibilidade do ensino personalizado: uma experiência com a Graduação em Midialogia. In: METODOLOGIAS ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam na Liinc em Revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Consulte a Política de Acesso Livre e Autoarquivamento para informações permissão de depósitos de versões pré-print de manuscritos e artigos submetidos ou publicados à/pela Liinc em Revista.
Liinc em Revista, publicada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, é licenciada sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC BY 4.0