Prácticas artísticas frente al Antropoceno: una experiencia de refugio
DOI:
https://doi.org/10.18617/liinc.v18i1.5908Palabras clave:
arte, crisis climática, prácticas de vida, utopiaResumen
La crisis climática es una situación que pone en evidencia la emergencia ambiental del planeta relacionada con los eventos climáticos extremos y la forma en que la naturaleza responde a la acción de destrucción humana. Es sobre todo una cuestión política, ya que se trata de formas de producir, vivir y morir. Ante la crisis, o esta crisis específica: ¿qué puede hacer el artista? ¿Cómo se relaciona el arte con estos temas? ¿Qué imágenes son posibles ante una catástrofe? ¿Qué articulaciones podemos inventar como artistas o trabajadores culturales? Que alianzas se necesitan para evitar el 6to. extinción masiva, ¿qué está pasando ahora? Este texto pretende presentar una experiencia, un intento de refugio y creación. La propuesta reunió acciones artísticas y educativas que desdibujan los límites entre el arte y el activismo climático, para imaginar otros mundos posibles frente a la catástrofe que vive Brasil hoy. El proyecto fue diseñado principalmente para realizarse a distancia, creando una plataforma de encuentros mensuales entre grupos de Brasil y de otros países para pensar "tareas" de proximidad entre el arte, la vida y el arte, el arte y el cuidado del planeta. Las propuestas y tareas realizadas por los participantes se publicaron en una plataforma online creada especialmente para el proyecto. A partir de esta experiencia, el texto pretende señalar algunas formas posibles de pensar el arte y su papel en este momento crucial de la historia del planeta.
Referencias
BISPO, Antônio dos Santos, 2021. Diálogos sobre Natureza, Cosmologias e Território. Conferência virtual de formação com professores promovida pela Oficina Francisco Brennand (http://www.brennand.com.br/) junto com a Universidade Federal de Pernambuco, jul./ago./set. 2021. [Acesso em 20 de abril de 2022]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cnhIpOwKAsA
BISPO, Antônio dos Santos, 2015. Colonização, Quilombos, Modos e Significações. Brasília: INCTI/UnB.
BONA, Dénètem Touam, 2020. Cosmopoéticas do refúgio. Desterro: Cultura e Barbárie.
COCCIA, Emanuele, 2018. A vida das plantas: Uma metafísica da mistura. Florianópolis: Cultura e Barbárie.
DAMASCENO, Lia, 2022. Do corpo suspenso ao corpo dialético: movimentos contemporâneos. Tese ( em Estética e História da Arte). São Paulo, SP. Universidade de São Paulo.
ESBELL, Jaider, 2021. Universos que espelham as artes. In: n-1. O teatro dos povos indígenas. [Acesso em 20 de abril de 2022] Disponível em: https://www.n-1edicoes.org/universos-que-se-espelham-nas-artes?.
GLISSANT, Éduard, 2014. O pensamento do tremor. Juiz de Fora: Editora UFJF.
GUATTARI, Félix, 2011. As três ecologias; tradução Maria Cristina F. Bittencourt. 21ª edição. Campinas, SP: Papirus.
GUZZO, Marina., & TADDEI, Renzo. (2019). Experiência estética e antropoceno. Políticas do comum para os fins de mundo. Desigualdade & Diversidade, (17), 72–88. doi: https://doi.org/10.17771/PUCRio.DDCIS.46021. [Acesso em 20 de abril de 2022]. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/46021/46021.PDFXXvmi=
GUZZO, Marina; ALVES, Kidauane. Dança menor: políticas para criar o corpo e o comum. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 7, n. 1, p. 376–397, 2021. DOI: 10.5216/ac.v7i1.65652. [Acesso em 20 de abril de 2022]. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/artce/article/view/65652. Acesso em: 21 abr. 2022.
HARAWAY, Donna, 2016a. Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes. Trad. Susana Dias, Mara Verônica e Ana Godoy. ClimaCom – Vulnerabilidade [Online], Campinas, ano 3, n. 5 [Acesso em 20 de abril de 2022] Disponível em: http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/antropoceno-capitaloceno-plantationoceno-chthuluceno-fazendo-parentes/
HARAWAY, Donna, 2016b. Staying with the Trouble: Making kin in the Cthulhucene. Duke University Press, Durham e Londres.
HARAWAY, Donna, 2021. O manifesto das espécies companheiras -cachorros, pessoas e alteridade significativa. Bazar do Tempo, Rio de Janeiro.
KILOMBA, Grada, 2019. Memórias da Plantação: episódios de racismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Cobogó.
KRENAK, Ailton; CESARINO, Pedro N, 2016. “As alianças afetivas”. In: Incerteza Viva: Dias de estudo São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, p. 169-184.
LATOUR, Bruno. Facing Gaia: Eight lectures on the new climatic regime. John Wiley & Sons, 2017.
LEPECKI, André. Coreo-política e coreo-polícia. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 13, n. 1,2, p. 041-060, 2011.
MBEMBE, Achille, 2018. Crítica da Razão Negra. São Paulo: n-1 edições.
NASCIMENTO, Beatriz, 2006. O conceito de quilombo e a resistência cultural negra. In: RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. SP: Instituto Kuanza, 2006, p. 117-125; [Acesso em 20 de abril de 2022] Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4934276/mod_resource/content/1/Untitled_29082019_194415.pdf
PEREIRA, Flávio de Leão Bastos. Desenvolvimentismo e ecocídio: causa e (possível) consequência no contexto de ruptura das bases existenciais dos povos originários no Brasil. Boletim Científico ESMPU, Brasília, a. 17 – n. 51, p. 257-281 – jan./jun. 2018. [Acesso em 20 de abril de 2022]. Disponível em: https://escola.mpu.mp.br/publicacoescientificas/index.php/boletim/article/view/527
RANCIÈRE, Jaques, 2005. A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: EXO/34.
SOUTO, Stéfane, 2020. Aquilombar-se: Insurgências negras na gestão cultural contemporânea. Revista Metamorfose, vol. 4, nº 4, jun de 2020. S. Souto 133-144. [Acesso em 20 de abril de 2022]. Disponível em: v. 4 n. 4 (2020): Dossier Arte, cuidado e tecnologias do bem viver
SPINOZA, Baruch, 2008. Ética (2a. ed.) (T. Tadeu, Trad.). Belo Horizonte: Autêntica.
STENGERS, Isabelle, 2001. Cosmopolitiques. La Découverte Poche/Sciences humaines et sociales 160.
STENGERS, Isabelle, 2015. No tempo das catástrofes.- resistir à barbárie que se aproxima. São Paulo, Cosac Naify.
TSING, Anna. 2019. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno. Brasília: IEB Mil Folhas.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Marina Souza Lobo Guzzo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam na Liinc em Revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Consulte a Política de Acesso Livre e Autoarquivamento para informações permissão de depósitos de versões pré-print de manuscritos e artigos submetidos ou publicados à/pela Liinc em Revista.
Liinc em Revista, publicada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, é licenciada sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC BY 4.0