Expandindo o cosmos da representação social do conhecimento por meio da categorização de marcadores sociais da diferença

Autores

  • Mario Gaudencio Universidade Federal da Paraíba; Universidade Federal Rural do Semi-Árido http://orcid.org/0000-0002-5387-2385
  • Maria Elizabeth Baltar Carneiro de Albuquerque Universidade Federal da Paraíba
  • Gisele Rocha Côrtes Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v14i2.4297

Resumo

RESUMO Esta investigação tem como objetivo analisar a contribuição dos marcadores sociais da diferença como categorias potencializadoras para uma representação social do conhecimento. Isso é postulado por se perceber que é preciso dar respostas ao problema: por que a representação do conhecimento, historicamente, tem valorizado essencialmente o paradigma físico em detrimento do paradigma social (CAPURRO, 2003)? Para responder a esta questão, tem-se como metodologia duas posições epistemológicas que, em certa medida, e, guardadas as devidas proporções, se complementam e dialogam. Nesse sentido, traz-se à tona a relação dialógica entre a teoria crítica e o pós-estruturalismo para subsidiar uma análise interseccional e permitir uma reflexão em torno dos marcadores sociais da diferença, que evidenciam a maneira como o conhecimento em ação está sendo representado na Base de Dados da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD). Do ponto de vista das considerações finais, verifica-se a necessidade de um diálogo interdisciplinar conduzido e articulado pela perspectiva interseccional que é, ao mesmo tempo, complexa e crítica, mas também conciliadora e includente.

Palavras-chave: Representação Social do Conhecimento; Marcadores Sociais da Diferença; Interseccionalidade; Conhecimento Social; Sociologia do Conhecimento.

Biografia do Autor

  • Mario Gaudencio, Universidade Federal da Paraíba; Universidade Federal Rural do Semi-Árido
    Doutorando e Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista em Gestão Educacional e da Criatividade pelas Faculdades Integradas de Patos (FIP). Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Bibliotecário-Documentalista da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Tem interesse em Ciência da Informação nas áreas de domínio: Mídias Digitais, Análise de Redes em Mídias Sociais, Cibercultura, Cultura Híbrida, Blogosfera, Cultura Popular, Cibercordel, Netnografia (Etnografia Virtual), Curadoria Digital, Sociologia da Informação e Organização da Informação e do Conhecimento.
  • Maria Elizabeth Baltar Carneiro de Albuquerque, Universidade Federal da Paraíba
    Professora do Departamento de Ciência da Informação e do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba com Graduação em Letras pela Universidade Católica de Pernambuco (1983), Graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Pernambuco (1984), Mestrado em Biblioteconomia pela Universidade Federal da Paraíba (1992), Doutorado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (2011) e Pós-doutorado em Ciência da Informação pela Universidade de São Paulo (2016). Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Biblioteconomia, atuando principalmente nos seguintes temas: Representação temática, Representação descritiva, Biblioteca Digital, Cultura Popular, Literatura Popular, Semântica Discursiva. Na graduação em Biblioteconomia ministra disciplinas em Representação Temática e Representação Descritiva. Na Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba, ministra a disciplina Representação da Informação e do Conhecimento. Recebeu o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade ? edição 2012, promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ‐ IPHAN, em nível estadual, na categoria ?Pesquisa e Inventário de Acervos? com sua tese e recomendado ao prêmio em nível nacional. Obteve também o reconhecimento internacional de sua tese, sendo convidada pelo Consórcio CDU para participar da atualização da Classificação Decimal Universal. Recebeu o Diploma de Honra ao Mérito Cultural da Academia de Cordel do Vale do Paraíba (2016).
  • Gisele Rocha Côrtes, Universidade Federal da Paraíba
    Graduada em Pedagogia (1996) e Ciências Sociais (1998) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Possui Mestrado (2002) e Doutorado (2008) em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é professora adjunto IV do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba (PPGCI/UFPB). Atua nos seguintes temas: Organização Acesso e Uso da Informação, Gênero e Sexualidade. Integra o Grupo de Estudo e Pesquisa em Sociologia e Informação (GEPSI), Vice Líder do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos de Gênero de Araraquara (NEGAr)/Faculdade Ciências e Letras

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Publicado

17/12/2018

Edição

Seção

Organização do Conhecimento: agendas sociopolíticas e seus conflitos históricos

Como Citar

Expandindo o cosmos da representação social do conhecimento por meio da categorização de marcadores sociais da diferença. Liinc em Revista, [S. l.], v. 14, n. 2, 2018. DOI: 10.18617/liinc.v14i2.4297. Disponível em: https://revista.ibict.br/liinc/article/view/4297. Acesso em: 21 nov. 2024.