The need to decolonize the word innovation
DOI:
https://doi.org/10.21728/p2p.2024v10n2e-6828Keywords:
Innovation, capitalism, Power, semantic dispute, decolonizationAbstract
The term innovation suffers a semantic dispute throughout history. In a chronological analysis, it is clear that social, political and economic events contributed to make innovation a fetish word nowadays. There is a strong identification with only one part of its multiple meanings: the one related to its technological aspects, which contribute to economic “progress”. However, parallel to this “evolution”, the abyssal modern thought tried to make other semantic possibilities of the term innovation unfeasible, which were always present, and resisted, in an almost invisible way, to all these events. Currently, in a decolonial reinterpretation, it is possible to access one of these surviving proposals, which question the popular denomination of the term, and bring reflection.
Downloads
References
Acosta, A. (2016). O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. Elegante.
Boltanski, L. & Chiapello, E. (2009). O novo espírito do capitalismo (Cap. 1). Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1999)
Chauí, M. (2003). A universidade pública sob nova perspectiva. Revista Brasileira de Educação, 24, 5-15.
Dardot, P. & Laval, C. (2016). A fábrica do sujeito neoliberal. In P. Dardot & C. Laval, A nova razão do mundo – ensaio sobre a sociedade neoliberal (M. Echalar, Trad., pp. 321-350). Boitempo.
Deleuze, G. & Guattari, F. (1992). O que é a filosofia? Editora 34.
Deleuze, G. & Guattari, F. (1995). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia (Vol. 1). Editora 34.
Deleuze, G. & Guattari, F. (2000). Conversações. Editora 34.
Diaz-Isenrath, M. C. (2008). Máquinas de pesquisa: o estatuto do saber no capitalismo informacional. Tese de Doutorado em Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade de Campinas, Campinas, Brasil.
Fontenelle, I. A. (2012). Para uma crítica ao discurso da inovação: saber e controle no capitalismo do conhecimento. RAE-Revista de Administração de Empresas, 52(1), 100-108. https://doi.org/10.1590/S0034-75902012000100008
Foucault, M. (2005). Em defesa da sociedade (pp. 49-73). Martins Fontes.
Godin, B. (2008). Innovation: The history of a category. Working Paper nº 1, Project on the Intellectual History of Innovation. INRS.
Godin, B. (2015). Innovation: A conceptual history of an anonymous concept. Working Paper nº 21, Project on the Intellectual History of Innovation. INRS.
Gorz, A. (2005). O imaterial: conhecimento, valor e capital. Annablume.
Krenak, A. (2019). Ideias para adiar o fim do mundo. Companhia das Letras.
Kopenawa, D. (2010). A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Companhia das Letras.
López-Ruiz, O. (2007). Os executivos das transnacionais e o espírito do capitalismo: capital humano e empreendedorismo como valores sociais. Azougue.
Matias, I. A. A. (2014). Projeto e revolução: do fetichismo à gestão, uma crítica à teoria do design. Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP. https://www.ifch.unicamp.br/ifch/projeto-revolucao-fetichismo-gestao-critica-teoria-design.
Marcuse, H. (1973). A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional (4ª ed.). Zahar Editores.
Marcuse, H. (1999). Tecnologia, guerra e fascismo (pp. 71-104). UNESP.
Marx, K. (2008). O capital: crítica da economia política (Livro 1, Vol. 2, pp. 415-499). Civilização Brasileira.
Rose, N. (1996). Governing “advanced” liberal democracies. In A. Barry, T. Osborne, & N. Rose (Eds.), Foucault and Political Reason: Liberalism, Neo-liberalism and Rationalities of Government (pp. 37-64). University of Chicago Press and London UCL.
Rodrigues, P. C. (2014). A produção de sentidos sobre inovação: estudo de caso sobre a Agência USP de Inovação. Dissertação de Mestrado em Sociologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-11052015-172456/publico/2014_PedroDeCilloRodrigues_VCorr.pdf
Santos, B. S. & Meneses, M. P. (Orgs.) (2010). Epistemologias do sul. Cortez.
Sebrae. (s.d.). Entenda o conceito de design thinking e como aplicá-lo aos negócios. https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/design-thinking-inovacao-pela-criacao-de-valor-para-o-cliente,c06e9889ce11a410VgnVCM1000003b74010aRCRD.
Schumpeter, J. (1982). A teoria do desenvolvimento econômico. Abril Cultural. (Trabalho original publicado em 1911)
Souza, J. (2010). Introdução: uma nova classe trabalhadora brasileira? In J. Souza, Os batalhadores brasileiros: nova classe média ou nova classe trabalhadora? Editora UFMG e Humanitas.
Stuber, E. C. (2012). Inovação pelo design: uma proposta para o processo de inovação através de workshops utilizando o Design Thinking e o Design Estratégico. Tese de mestrado, Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Porto Alegre, RS. http://biblioteca.asav.org.br/vinculos/tede/EdgarCharlesStuber.pdf.
Thrift, N. (2005). Knowing capitalism. Sage.
Thompson, E. P. (2005). Costumes em comum (pp. 267-304). Schwarcz.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Maria Clara Bianchini Borduque, Rosemary Segurado

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
The journal is published under the Creative Commons - Attribution - Noncommercial - Share Alike 3.0 Brazil.
The published work is considered collaboration and therefore the author will not receive any remuneration for this as well as anything will be charged in exchange for publication.
All texts are responsibility of the authors.
It’s allowed partial or total reproduction of the texts of the magazine since the source is cited.