Metodologias ativas: proposta de categorização segundo os meios e as condições didáticas

Raquel Juliana Prado Leite de Sousa; Maria Iolanda Monteiro

doi:10.18225/ci.inf.v54i1.6078

Autores

Raquel Juliana Prado Leite de Sousa Centro Universitário Claretiano
Maria Iolanda Monteiro Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v54i1.6078

Palavras-chave:

metodologias ativas, estratégias de ensino-aprendizagem, pesquisa bibliografica

Resumo

Apresenta pesquisa bibliográfica sobre metodologias ativas de ensino-aprendizagem, produzida em fase inicial de análise bibliométrica sobre a temática realizada durante estágio de pós-doutoramento. Ruídos causados pela falta de conceituação clara e de padronização na nomenclatura utilizada na área mostrou-se problemática em buscas sistemáticas em bases de dados científicas. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa é identificar as estratégias ativas de ensino-aprendizagem presentes na literatura científica, agrupando-as por similaridades teórico-pedagógicas e elucidando possíveis ruídos causados pela falta de padronização terminológica. A partir de levantamento feito em 21 livros e 143 artigos publicados entre 2011 e 2020, foram encontrados 60 termos referentes a metodologias ativas, com seus respectivos sinônimos e versões em língua inglesa, sendo que 55 se referiam a estratégias, 2 a abordagens e 3 a ferramentas. As estratégias foram agrupadas por similaridades segundo os meios e as condições didáticas, totalizando 11 enfoques diferentes: 1) pesquisa e/ou utilização de preceitos científicos, 2) resolução de problemas; 3) representação/encenação; 4) flexibilização; 5) vivências realísticas e alcance de objetivos compartilhados; 6) avaliação; 7) utilização de jogos ou elementos de jogos; 8) utilização de tecnologias digitais; 9) multiplicidade e discussão de ideias; 10) realização de tarefas simples e/ou convencionais; e 11) outros. Tal categorização não esgota o tema ou fixa lugares e definições, mas mostrou-se essencial para a realização de uma sistematização para futuras discussões e novas descobertas.

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Biografia do Autor

Maria Iolanda Monteiro, Universidade Federal de São Carlos

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1993), mestrado em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2006). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em métodos e técnicas de ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: práticas e saberes docentes, êxito e fracasso escolar, alfabetização, letramento, variação linguística, literatura de cordel, educação a distância, formação inicial e continuada de educadores da educação básica. Realizou pós-doutorado na Faculdade de Educação da Universidade de Campinas (2010). Professora Associada III da Universidade Federal de São Carlos, atuando no curso de Licenciatura em Pedagogia na modalidade presencial e a distância. É coordenadora de área do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no curso de Licenciatura em Pedagogia da UFSCar / São Carlos, desde 2018. Pertence ao Grupo Horizonte (Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Inovação em Educação, Tecnologias e Linguagens).

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