Análisis de los flujos de información y su interrelación con la trazabilidad de la carne: la visión de los certificadores sobre la adhesión al Sistema Brasileño de Identificación Individual de Bovinos y Búfalos (SISBOV)

Autores/as

  • Walid Khalil Unesp/SP- Campos Tupa
  • João Guiherme de Carmargo Ferraz Machado Unesp/SP- Campos Tupa
  • Carlos Francisco Bitencourt Jorge Unimar- Universidade de Marilia

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v50i2.5173

Palabras clave:

Flujos informativos, Información, La cría de ganado, Trazabilidad, SISBOV

Resumen

La trazabilidad de la información se ha convertido en un proceso fundamental en el contexto de la ganadería,
contribuyendo a la ventaja competitiva, eficiencia y reducción de los costos de los procesos productivos. El Sistema
Brasileño de Identificación Individual de Bovinos y Búfalos (SISBOV) actúa como una base de datos nacional alimentada
con información sobre animales y propiedades rurales, contribuyendo como una herramienta de control de gestión y
permitiendo el acceso de los establecimientos rurales a la denominada “Lista Trace”. Se destacan los flujos de información
generados en el proceso de trazabilidad y adherencia al sistema, como recursos estratégicos en la toma de decisiones.
En este contexto, la investigación buscó responder si los flujos de información pueden ser considerados insumos en el
proceso de trazabilidad y acceso al SISBOV, y la motivación más relevante para la adhesión al sistema, con el objetivo
principal de analizar e identificar los flujos de información en el proceso. de trazabilidad y en la incorporación al SISBOV
desde empresas certificadoras. En concreto, se verificaron las motivaciones y dificultades en el proceso de incorporación
al sistema y sus requisitos. Para ello, se realizó una investigación aplicada, de carácter exploratorio y enfoque cualitativo,
utilizando el estudio de caso con las certificadoras que auditan los protocolos de acceso al sistema en la recolección de
datos. Los resultados indicaron la diferenciación del precio obtenido por la certificación como la mayor motivación y la
cuestión de gestión y control como la mayor dificultad para acceder al sistema. Se concluye que los flujos de información
son primordiales, ya que conectan a los establecimientos rurales y certificadores en la adhesión al sistema, permeando
ganancias y ventajas competitivas. Como aporte de esta investigación, se espera refutar las dificultades de acceso y
demostrar a los establecimientos productores que la adhesión al sistema genera ganancias, compensando los costos
de implementación.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Walid Khalil, Unesp/SP- Campos Tupa

    Mestre em Agronegócio e Desenvolvimento pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
    (Unesp) - Tupã, SP - Brasil. Professor da FUNEPE – FEP - PPROV - Brasil.

     
     
     
  • João Guiherme de Carmargo Ferraz Machado, Unesp/SP- Campos Tupa

    Livre-docência pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) - Brasil.
    Pós-Doutorado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) - Brasil.
    Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – SP - Brasil.
    Professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) - Tupã, SP – Brasil.

     
  • Carlos Francisco Bitencourt Jorge, Unimar- Universidade de Marilia

    Pós-Doutorado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) - SP - Brasil. Pós-Doutorado pela
    Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) – SP - Brasil. Doutor em Ciência da Informação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) – SP – Brasil, com período sanduíche em Westminster College Of Salt Lake City (WC) - Estados Unidos. Professor e pesquisador da Universidade de Marília (Unimar) - Marília, SP - Brasil.

     

Referencias

ARAÚJO, M. J. Fundamentos de agronegócios. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2013.

ARNOLDI, M. A. G. C. et al. A entrevista na pesquisa qualitativa-mecanismos para validação dos resultados. São Paulo: Autêntica, 2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS EXPORTADORAS DE CARNE. ABIEC: perfil da pecuária no Brasil. São Paulo: ABIEC, 2018. Disponível em: <https://www.beefpoint.com.br/abiec-perfil-da-pecuaria-no-brasil/>. Acesso em: 29 jul. 2019.

BARCELLOS, J. O. J. et al. A pecuária de corte no Brasil: uma abordagem sistêmica da produção a diferenciação de produtos. 2011. Disponível em: <http://cdn.fee.tche.br/jornadas/2/E13-03.pdf>. Acesso em: 25 maio 2019.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.

BUENO, D. A.; VALENTIM, M. L. P. Fluxos documentais em ambientes empresariais: características, tipologias e usos. In: VALENTIM, M. L. P. (Org.). Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. p. 233-253.

CEZAR, I. M. et al. Sistemas de produção de gado de corte no Brasil: uma descrição com ênfase no regime alimentar e no abate. Campo Grande: Embrapa Gado de Corte, 2011.

CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL. Site institucional. Disponível em: <https://www.cnabrasil.org.br/>. Acesso em: 19 jul. 2019.

DESSUREAULT, S. An assessment of the business value of traceability in the Canadian dairy processing industry. Canada: Agriculture and Agri-Food Canada, 2006.

DESLAURIERS, J. P.; KÉRISIT, M. O delineamento de pesquisa qualitativa. In: POUPART, J. et al. (Orgs.). A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 127-53.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Ceará: Universidade Estadual do Ceará (UEC), 2002. Disponível em: <http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/conteudo-2012-1/1SF/Sandra/apostilaMetodologia.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2019.

FURQUIM, N. R.; CYRILLO, D. C. Food production chain identification and traceability systems: an analysis considering the perspective of a safe beef offer. Working Papers: Department of Economics - University of São Paulo (FEA-USP), São Paulo, 2014.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

GOLAN, E. H. et al. Traceability for food safety and quality assurance: mandatory systems miss the mark. Canadian Agricultural Economics Society, n. 4, p. 1-9, 2003.

GREEF, A. C.; FREITAS, M. C. D.; ROMANEL, F. B. Lean Office: operação, gerenciamento e tecnologias. São Paulo: Atlas, 2012.

HOBBS, J. E. Traceability inmeat supply chains. Current Agriculture, Food and Resource, n. 4, p. 36-49, 2003.

KAUARK, F. S.; MANHÃES, F. C.; MEDEIROS, C. H. Metodologia da pesquisa: um guia prático. Itabuna: Via Litterarum, 2010.

LEONELLI, F. C. V.; TOLEDO, J. C. Rastreabilidade em cadeias agroindustriais: conceitos e aplicações. EMBRAPA, Circular Técnica, São Carlos, n. 33, p. 1-5, 2006.

MACGEE, J. V.; PRUSAK, L. Gerenciamento estratégico da informação: aumente a competitividade de sua empresa utilizando a informação como ferramenta estratégica. 21. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1994.

MACHADO, J. G. C. F.; JORGE, C. F. B.; SANTOS, C. E. M. A gestão da informação e o processo de inteligência competitiva na produção rural: uma discussão preliminar. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 55., 2017, Santa Maria-RS. Anais eletrônicos... Santa Maria: SOBER, 2017. Disponível em: <http://icongresso.itarget.com.br/tra/arquivos/ser.7/8390.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2019.

MACHADO, R. T. M.; ZYLBERSZTAJN, D. Coordenação do sistema da carne bovina no Reino Unido: implicações da rastreabilidade e da tecnologia de informação. Revista Organizações Rurais & Agroindustriais, Lavras, v. 6, n. 1, p. 37-51, 2011.

MARTINS, F. M.; LOPES, M. A. Rastreabilidade bovina no Brasil. UFLA, Boletim Técnico, Lavras, n. 55, 2003.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. SISBOV. 2019. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/rastreabilidade-animal>. Acesso em: 19 jul. 2019.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Instrução Normativa nº 51 de 01 de outubro de 2018. Diário Oficial [da] União, Brasília, DF, 01 out. 2018.

MOE, T. Perspectives on traceability in food manufacture. Trends in Food Science & Tecnology, n. 9, p. 211-14, 1998.

MORGAN, A.; WINCK, C. A.; GIANEZINI, M. A influência da rastreabilidade na cadeia produtiva brasileira de carne bovina. Revista ESPACIOS, v. 37, n. 26, 2016.

NANTES, J. F. D.; MACHADO, J. G. C. F. Segurança dos alimentos e rastreabilidade: o caso da carne bovina no Brasil. In: BATALHA, M. O. (Org.). Gestão do agronegócio: textos selecionados. São Carlos: EdUFSCar, 2005. p. 369-423.

NASSAR, V.; SAMPAIO, T. L.; VIEIRA, M. L. H. A rastreabilidade aplicada à cadeia de produção agropecuária. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, João Pessoa, v. 5, n. 1, p. 98-114, 2015.

NICOLOSO, C. S.; SILVEIRA, V. C. P. Rastreabilidade bovina: histórico e reflexões sobre a situação brasileira. Revista em Agronegócio e Meio Ambiente, Maringá, v. 6, n. 1, 2012.

SANTOS, J. C.; VALENTIM, M. L. P. Gestão da informação em ambientes organizacionais: em foco o setor têxtil e de vestuário. Informação@ Profissões, Londrina, v. 4, n. 1, p. 56-81, 2015.

SCOT CONSULTORIA. Site institucional. Disponível em: <https://www.scotconsultoria.com.br/>. Acesso em: 17 jan. 2020.

SOUZA-MONTEIRO, D. M.; CASWELL, J. A. The economics of implementing traceability in beef supply chains: trends in major producing and trading countries. University of Massachusetts Amherst Department of Resource Economics Working Paper, n. 2004-6, 2004.

VALENTIM, M. L. P. (Org.). Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2. ed. Marília: FUNDEPE, 2007.

VALENTIM, M. L. P. Ambientes e fluxos de informação. In: VALENTIM, M. L. P. (Org.). Ambientes e fluxos de informação. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. p. 13-22.

VINHOLIS, M. M. B.; AZEVEDO, P. F. Segurança do alimento e rastreabilidade: o caso BSE. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 2-19, 2002.

WANG, Y. A quality traceability system for seafood based on bill of lots. Revista de la Facultad de Ingeniería, v. 31, n. 4, p. 264-271, 2016.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2005.

Publicado

31/12/2021

Número

Sección

Artículos