Guerras culturais, hacking e as vulnerabilidades do jornalismo à desinformação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v19i2.6625

Palavras-chave:

Fake news, Hacker, Deontologia, Bolsonaro, Notícias falsas

Resumo

O artigo busca identificar vulnerabilidades do jornalismo que vêm sendo exploradas por grupos de interesse capazes de “hackear” as rotinas produtivas das redações para difundir desinformação. A partir da análise de acontecimentos da política brasileira entre 2018 e 2022, apontou-se para a) casos nos quais a valorização das fontes de alta hierarquia permitiu a difusão de alegações falsas e gerou matéria-prima para propaganda em favor do ex-presidente; b) nos quais o princípio da objetividade resultou em jornalismo declaratório ou falsas equivalências; e c) nos quais a relevância conferida às polêmicas em redes sociais como acontecimentos jornalísticos redundou na amplificação de ideias da extrema direita no noticiário. Conclui-se pela necessidade de uma revisão dos princípios, valores e práticas profissionais do jornalismo, de modo que seus aspectos vulneráveis à exploração por agentes de desinformação sejam atualizados

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Publicado

30/11/2023

Edição

Seção

Guerras Culturais: Informação, Política e Disputas Simbólicas

Como Citar

Guerras culturais, hacking e as vulnerabilidades do jornalismo à desinformação. Liinc em Revista, [S. l.], v. 19, n. 2, p. e6625, 2023. DOI: 10.18617/liinc.v19i2.6625. Disponível em: https://revista.ibict.br/liinc/article/view/6625. Acesso em: 21 dez. 2024.

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