O USO DE MAPAS MENTAIS EM TERMOS FRONTEIRIÇOS DE GÊNERO E SEXUALIDADE E SEU REFLEXO NA MEMÓRIA SOCIAL

Autores

  • Fabio Assis Pinho Universidade Federal de Pernambuco
  • Evelyn Goyannes Dill Orrico Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.21728/p2p.2024v10n2e-7048

Palavras-chave:

Mapas mentais, Gênero, Sexualidade, Memória Social

Resumo

O tema deste artigo é sobre o uso de mapas mentais, cujo objetivo geral foi explorar a contribuição dos mapas mentais na normalização de termos fronteiriços relacionados a gênero e sexualidade e seu reflexo na memória social. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória, utilizando 26 termos considerados fronteiriços em relação a gênero e sexualidade, cujas características epistêmicas foram transformadas em mapas mentais. Os resultados demonstraram que o uso dos mapas mentais foi relevante para compreender as fronteiras desses termos, bem como compreender sua contribuição para a memória social, por intermédio de suas principais características, quais sejam: rejeição da binariedade de gênero, fluididade e mutabilidade da identidade de gênero, conexões parciais e interseções, culturalidade e identidade e, por fim, desconstrução de estereótipos.

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Biografia do Autor

  • Fabio Assis Pinho, Universidade Federal de Pernambuco

    Doutor e Mestre em Ciência da Informação pela UNESP. Bacharel em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela UFSCar. Professor no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (Mestrado e Doutorado Acadêmicos) da Universidade Federal de Pernambuco.

  • Evelyn Goyannes Dill Orrico, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

    Doutora em Ciência da Informação pelo IBICT/UFRJ. Professora no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da UNIRIO.

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Publicado

27/05/2024

Edição

Seção

Estudos da Informação

Como Citar

PINHO, Fabio Assis; GOYANNES DILL ORRICO, Evelyn. O USO DE MAPAS MENTAIS EM TERMOS FRONTEIRIÇOS DE GÊNERO E SEXUALIDADE E SEU REFLEXO NA MEMÓRIA SOCIAL. P2P E INOVAÇÃO, Rio de Janeiro, RJ, v. 10, n. 2, p. e-7048, 2024. DOI: 10.21728/p2p.2024v10n2e-7048. Disponível em: https://revista.ibict.br/p2p/article/view/7048.. Acesso em: 30 jun. 2024.

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