A prática de “orientar vocações” e os sentidos atuais do trabalho

Autores

  • Pedro Paulo Gastalho Bicalho Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Cleriston Philip Buriche Bartalini Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Nira Kaufman Sasso Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v6i1.330

Palavras-chave:

Orientação vocacional, Trabalho, Análise do vocacional, Micro-política, Subjetividade

Resumo

O artigo problematiza a prática de orientar vocações no panorama atual, em que o trabalho torna-se uma referência menos sólida para os indivíduos, e onde desafios específicos referentes ao tema da vulnerabilidade social são lançados. Apostamos em outra modalidade de intervenção, denominada Análise do Vocacional, como uma alternativa mais implicada com as angústias fomentadas pelos problemas da falta de emprego e a destituição das garantias sociais. Uma intervenção que produz/provoca o estranhamento das formas naturalizadas de lidar com tais questões, de modo a abrir espaço para a invenção de novos possíveis.

 

 

 

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Publicado

29/03/2010

Edição

Seção

Cultura e trabalho imaterial